Se você não se distrai, o amor não chega A sua música não toca O acaso vira espera e sufoca A alegria vira ansiedade E quebra o encanto doce De te surpreender de verdade Se você não se distrai, a estrela não cai O elevador não chega E as horas não passam O dia não nasce, a lua não cresce A paixão vira peste O abraço, armadilha
Hoje eu vou brincar de ser criança E nessa dança, quero encontrar você Distraído, querido Perdido em muitos sorrisos Sem nenhuma razão de ser Olhando o céu, chutando lata E assoviando Beatles na praça Hoje eu quero encontrar você
Se você não se distrai, Não descobre uma nova trilha Não dá um passeio Não rí de você mesmo A vida fica mais dura O tempo passa doendo E qualquer trovão mete medo Se você está sempre temendo A fúria da tempestade
Fechou a porta, olhou para os papéis amontoados sem aparente nexo, pensou em desistir. Uma voz lá dentro pediu: Daqui a uns anos que importância tudo isto terá? Daqui a uns anos, nenhum, respondeu-se. Mas hoje é isto que dá sentido à vida sem sentido. Sem entender o des-sentido, entregou-se ao nada. E desmanchou-se a chorar sobre a mesa.
quase exclusivamente pelo medo. Receamos até aquilo que é bom, aquilo que é saudável, aquilo que é alegre. E o que é o herói? Antes de mais, alguém que venceu os seus medos. É possível ser-se herói em qualquer campo; nunca deixamos de reconhecer um herói quando este aparece. A sua virtude singular é o facto de ele ser um só com a vida, um só consigo próprio.
Podia ser o começo de uma história qualquer, uma pergunta, um apontar para a imaginação de cada um. O que não se vê é mais sedutor que o que está escancarado. A escrita faz-se a dois corações e mentes. De quem escreve e de quem lê. O leitor faz parte do mistério - logo, da revelação.
Aquele Assassínio na Mesopotâmia é sublime. E todos os outros que li, alinhados em fila na estante, cativando-me a atenção e eu logo me desligo, mais tarde, digo-lhes, mais tarde, nas férias, que vocês cativam-me tanto e eu agora não quero retomar feitiços.
Do outro e por outro lado... escrever é um feitiço, um apelo a que não resisto nem quero resistir.
Não sei quem perguntou e quem respondeu, o diálogo foi este e foi tudo o que se plasmou na memória:
É mais você quando escreve? Só sou eu quando escrevo.
Se apesar do aviso que escrevi aqui, existirem dúvidas sobre a fidedignidade de algum comentário escrito por "vague", vejam o perfil que eu tenho no meu blog e a data do registo - estou neste blog desde Setembro de 2004. É a data de inscrição o critério de distinção, se não for possível a distinção pelo tipo de escrita. Que o tipo é esperto e mete umas verdes e outras maduras e pode haver quem caia no conto do vigário.
O outro fulano, que não deve ter mais nada que fazer a não ser pensar em mim (ai, as paixões não correspondidas...), criou uma página que parece em tudo igual à minha e tem comentado como "vague" noutros blogs. A diferença óbvia para os menos atentosé a data de registo dessa pessoa no blogger. Confiram por aí, que isso ela não consegue mudar (com grande pena, aposto :)
Obrigada por me terem avisado dos comentários deixados noutros blogs pela "vague registada em Setembro de 2010"- não os vou ler mas agradeço o alerta."
Eu explico-te o que não entendes do post ante anterior a este e que levaste à conta de despropósito. Se me lesses continuadamente desde há mais de 6 anos (o que digo-te, seria acto de gabar) saberias que tenho motivos para pôr os pontos nos ii's daquela forma exacerbada - mas mais do que isso, eu quis pôr os pontos nos ii's e ninguém tem nada a ver com isso. That's me, yes :)
Iniciei-me na blogosfera em 07.06.10 com esse blog tão especial para mim: Púrpura Secreta, nome de poema de Eugénio de Andrade.
E sei que comecei a gerar alguns anticorpos antes do Púrpura, noutras tertúlias, simplesmente porque dou opiniões e tenho convicções e há pessoas a quem isso incomoda. O que eu não percebo. Andamos neste mundo para ver andar os outros e sermos subservientes às ideias deste e daquele, como uma matilha? Isto não tem nada a ver comigo e até acho estranho, na minha maneira de ver o mundo, como se pode ter tanta falta de opinião e há tanto a necessidade, em certas pessoas, de agradarem porque sim para ver se se cai nas boas graças de algum famoso :) Ai a fama, que coisa tão estranha que até rima e que em nada me seduz. Se eu fosse vip não quereria aparecer nas revistas cor-de-rosa, resguardava-me no meu palacete encoberto pelo arvoredo de Sintra e andava de óculos escuros e calças de ganga na feira...
Na verdade não me interessa saber a identidade do chefe da banda e a banda itself - sempre se escudaram no anonimato para desferirem ataques. E quem ofende não dando a cara não me merece o mínimo respeito. Apenas indiferença. E ainda bem que aconteceu este fazerem-se passar por mim: alertou-me para a vantagem de activar a moderação de comentários. A partir daqui não quero saber nem faço cavalo de batalha disso. Embora se fosse um cavalo de Tróia, com o Brad Pitt lá dentro, hum, hum, o caso piaria mais fino.
publicado por vague às 13.9.100 comments
Aviso - está a ligar para um blog que agora não pertence à tmn e vague só há uma, ok?
Como é óbvio a sacaninha que se está a fazer passar por mim, como no 1º comentário do post anterior, não sou eu, obviamente. E refiro-me a 'ela'. Uma qualquer q não vem vida própria/tomates/coragem para dar o nome - e tanto pode ser homem ou mulher.
Não há aí, dentro dessa cabeça mal formada um pingo de amor próprio e dignidade?
Sê uma mulher a sério ou um homem a sério e assume-te, mostra quem és, sem te fazer passares por mim.
Defende as tuas ideias, cria mais um blog :P e diz mal dos outros sem pudôr. Exercita a inteligência do sábio e cordial confronto.
É tão fácil dizer mal e criar confusão de cabeça tapada(tão fácil que não me seduz minimamente e eu só gosto de coisas estimulantes, não me contento com a mediania!, além de que sou bem formada!). É tão fácil dizer bem de cabeça descoberta.
Fazer o oposto e ser uma mulherzinha - confrontar frontalmente dando o peito às balas e dizer bem de alguém sem ter que se identificar necessariamente não é para todos - é coisa de gente com berço :) Coisa que pelas razões aduzidas obviamente não podes ter!
Qual a motivação de te dares ao trabalho de te fazeres passar por mim de forma a confundir as pessoas? Óbvio q sou alguém q admiras :) Tem q se admirar mt alguém p/ fazer isso:) Admirar E ser mal formado.
Só assim se justifica esse fazeres-te passar por mim. Não tens nada de giro para fazer, sei lá, ir ao cinema, estar com amigos, dançar? Ai tão giro que eu agora vou lançar a confusão e criar um perfil igual ao da vague! Ai q tou q nem posso com tanta excitação! :P
És burro/a, pouco inteligente e mal formado/a e não tens tomates p/ me responder pq não dás a cara, o blog, alguma ponta por onde se te pegue - se é q tens algo em ti por onde se pegue... - já reparaste q sem te denunciar te ponho a nu e q tenho mais coragem na ponta de um dedo q tu nesse corpo todo?
Get a life!
PS: E, meus caros, acabei de activar a moderação de comentários. Até é bom, assim só publico quem me elogiar até ao limite da loucura. Fica já assente, ok? :D
(Diverti-me a escrever este post :p)
publicado por vague às 11.9.106 comments
"Inspirado no formato americano, o Greenfest é o maior evento de sustentabilidade do país, celebrando o que de melhor já se faz nas três vertentes: social, ambiental e económica. É o palco de prestígio, onde se encontram empresas e cidadãos que se preocupam com o futuro. Para as empresas, representa o espaço ideal para divulgarem tendências responsáveis e se estabelecerem parcerias comerciais entre stakeholders. Para o cidadão, oferecemos experiências únicas de contacto e aprendizagem de uma postura que promove um Mundo melhor. Não perca este grande evento! Entrada Livre! Mais informação: www.greenfestival.pt"
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho.
"Infelizmente algumas pessoas utilizam as tecnologias da informação no pior sentido, os e-mails e sms que circulam com apelos de pedidos de sangue para doentes, são disso um exemplo. Todos estes e-mails e sms com pedidos de sangue personalizados, que não procedam dos Centros Regionais de Sangue ou do Instituto Português do Sangue IP, são INCORRECTOS, já que qualquer pedido das Instituições que necessitem de sangue para tratar os doentes é sempre feita, previamente, ao Instituto Português do Sangue, IP."
Vi Contraluz há umas semanas e deixou-me impressão profunda a explorar.
O vídeo de apresentação com o António Feio comove-me de cada vez que o vejo.
É, creio, a terceira vez que o deixo aqui; a primeira foi quando soube que o filme ia sair em breve e tocou-me bastante a mensagem do António Feio; a segunda foi depois de ele voar para o céu e a terceira é hoje porque sim.
Quero rever este filme. E ter sempre esta mensagem presente no coração.
(...) E tem pena que nem todos os “culpados” estejam a ser julgados. “Falta muita gente, há gente demasiado importante e gente menos importante que, por erros da polícia e do Estado, foi ilibada”, lamenta.
Nunca pensou noutra hipótese que não fosse “entrar pela porta da frente”, porque “as pessoas precisam de ver que este processo tem vítimas de carne e osso”.Mas agora mostra receio, nervosismo, angústia.“Preciso urgentemente de um abraço desde que me levantei”, confessa. Entra no Campus da Justiça, passa por vários jornalistas, ninguém repara. Ouve-se-lhe o coração, olha para todo o lado, busca “uma cara conhecida”. Não encontra, dirige-se à porta, ninguém o vê.
“Também quero que a minha palavra se oiça, para contrapor à dos arguidos”, tinha dito minutos antes.
Já lá dentro, conta à Lusa por sms: “Ainda não começou, a sala ainda não está cheia. A juíza ainda não entrou.” Oito minutos depois: “A sala é pequena. Somos cinco vítimas. Os arguidos não param de olhar para nós. Os advogados deles olham para intimidar. Está muito abafado e o clima muito tenso.” Dezoito minutos depois: “3,2,1 – começa a leitura”.
Isto foi assim: eu tinha tido um dia de trabalho desde o raiar até ao pôr do sol ou quase e estava estafada, acho que se me encostasse um bocado fazia uma mini siesta e às vezes faço, 10 minutos eyes wide closed e fico como nova, aliás mais nova do que sou mas por dentro a agitação do dia fervilhava, os telefones, os mails, falar com as pessoas, e eu ainda estava quase com a adrenalina toda e propus vamos ver A Origem? Ok, vamos. O pior veio depois, quando me sentei na cadeira do cinema e os pensamentos começaram a acalmar devagarinho e eu a ceder ao cansaço. Tentei estar com atenção ao início do filme e apanhei os primeiros 10 minutos acordada. Depois passei pelas brasas, segundos concerteza, e quando acordei vi na tela coisas estranhas e sonhos dentro de sonhos, pessoas presas dentro de sonhos e dentro do Tempo e vi-me a mim também presa dentro do sono a tentar manter-me acordada e ao mesmo tempo a pensar ainda no dia. Ou seja, não desliguei completamente a ficha do dia e não fiz a transição para o cinema com um jantar descontraído. Não, foi tudo a correr, culpa mía. Resultado: perdi-me dentro do filme, às tantas eu era uma personagem mais mas... do pouco que vi e como sou uma rapariga muito esperta, apanhei a meada principal sem ter apanhado o fio condutor. Quero vê-lo de novo, atraiu-me o conceito, o realizador, os actores (A idade fez muito bem ao Leonardo DiCaprio), a ideia de que os sonhos podem ser manipuláveis. É fascinante. Mas quero vê-lo acordada, depois de uma boa noite bem dormida, sem pressa, sem sono e com um belissimo café como preliminar :)
E não me convence - é convicção pessoal, íntima e baseada em leituras e conversas várias e também na leitura de uma parte da Acusação - que algumas pessoas não tenham sido acusadas e outras, tendo sido acusadas, não tenham sido pronunciadas.
Serão os actuais arguidos e condenados testas-de-ferro de nomes mais sonantes?
Ou isto é tudo uma cabala como os arguidos condenados querem fazer crer? (bah...) Já repararam o tempo de antena que estes arguidos condenados têm? É isso que vende, eu sei.
Mas há vítimas, senhores, há vítimas! Há jovens e adultos que na altura eram indefesos e vulneráveis (e que se calhar hoje o continuam a ser, há marcas que o tempo não sara) que sofreram a humilhação máxima: a violação - que não é só física mas também psicológica, se calhar principalmente psicológica. Que violência de vida...
Zion is a term that most often refers to Jerusalem and by extension, the Biblical land of Israel. The word is found in texts dating back almost three millennia. In Kabbalah the more esoteric reference is made to Zion being the spiritual point from which reality emerges, located in the Holy of Holies of the First, Second and Third Temple. It commonly referred to a specific mountain near Jerusalem (Mount Zion), on which stood a Jebusite fortress of the same name that was conquered by David and was named the City of David.
The term Zion came to designate the area of Jerusalem where the fortress stood, and later became a metonym for Solomon's Temple in Jerusalem, the city of Jerusalem and generally, the Promised Land to come. According to the Hebrew Bible, God dwells among his people Israel.
Unsure of what the balance held I touched my belly overwhelmed
By what I had been chosen to perform
But then an angel came one day Told me to kneel down and pray For unto me a man child would be born Woe this crazy circumstance I knew his life deserved a chance
But everybody told me to be smart Look at your career they said, "Lauryn, baby use your head"
But instead I chose to use my heart
Now the joy of my world is in Zion
How beautiful if nothing more Than to wait at Zion's door I've never been in love like this before Now let me pray to keep you from The perils that will surely come See life for you my prince has just begun And I thank you for choosing me To come through unto life to be A beautiful reflection of his grace See I know that a gift so great
Is only one God could create And I'm reminded every time I see your face
That the joy of my world is in Zion
Marching, marching, marching to Zion Marching, marching Marching, marching, marching to Zion beautiful, beautiful Zion
_____A ternura, a imensa ternura do meu sobrinho, que corre para quem ama e nos abraça e eu não sei quem dá mimo a quem.
Ele mima-nos quando encosta a cara à nossa cara e se deixa aconchegar por breves minutos ao colo, num acto que não sei ao certo se é um pouco de pedido de protecção se apenasdádiva pura e generosa de amor.
Os olhos brilham-me quase até à aurora da lágrima quando penso ou sinto a intensa doçura dos seus gestos e aqueles olhos cheios de sol.
Depois da estreia há 5 anos como titi de uma menina toda feminina e toda independente (estou chateada contigo, mãe, vou mudar para outra casa! e tu tens outra casa? ora, vou para um hotel) sou desde há dois titi de um gajo!
Eu acho uma graça a estas sumidades quando se pôem a falar de Fé partindo de pressupostos científicos.
Admiro a inteligência absolutamente brilhante de Stephen Hawking mas a minha não adesão às suas conclusões (para além de não relevar, quem sou eu...?) é independente de qualquer admiração. Respeito e saúdo o raciocínio notável - afinal tão ou mais importante que o resultado é o processo, é a viagem e não o destino - e ainda bem que não pensamos/sentimos/intuímos todos da mesma forma. Nem eu pretendo converter ninguém nem deixo que me convertam (só se for com jeitinho, vá lá :)
Além disso a minha visão da religião é muito particular, muito minha, muito interior e eu é que sei :) como me entendo comigo própria não me sentindo nada dividida - é algo tão visceral que não sei nem quero explicar.
Identificava-me com Stephen Hawking quando ele defendia que a existência de Deus não era incompatível com as teorias científicas. É o que eu sinto. Deus não pode ser provado o que não significa que não exista. E a vida não é um tribunal e nós não somos juízes.
Há coisas que excedem a humana compreensão. Ainda bem. Ou seríamos apenas matéria física e somos mais que o que se vê. Somos mais, muito mais, que apenas nós.