hoje tive uma epifania. o papel desaparecido em combate só podia estar debaixo das pilhas de folhas dispersas e dossiers sobrepostos. só podia. mas não estava. eu, de repente, certa deste não pensamento: abre a gaveta, sinto qualquer coisa. abriu-se a gaveta e soltou-se o papel, quase voando para as minhas mãos. entalado na de cima, desceu para a de baixo e o ego disparou com a antevisão (sabe-se lá porquê, as epifanias não são mérito dos epifanados).
Passei pela Fnac, ouvi cada uma das faixas e disse é meu. Mas o bichinho dos U2 deixou-me indecisa por momentos. Peguei no No line on the horizon sem largar o Day and Age. Olhei para os dois, a minha futilidade ficou ali a oscilar uns segundos mais. Acabei por trazer os U2 mas tenho os The Killers under my blood red eye. (Só não posso escrever a última frase porque não tenho o olho vermelho mas que ficava a matar, ficava!)
sou convictamente morena, mas fiz leve concessão: nuances de luz entre o cobre e o ouro semeadas de forma natural e aparentemente errática (mas a naturalidade e a espontaneidade têm que ser bem pensadas, para convencer da sua naturalidade e eu gosto do que é natural
Quase duas décadas depois da Lei da Criminalidade Informática ter sido aprovada em 1991, o Parlamento vota amanhã (hoje, 9/07) a proposta de Lei do Cibercrime que transpõe para a realidade nacional a Decisão-Quadro do Conselho da Europa, de 2005, e actualiza conceitos face à mudança do cenário da criminalidade informática e dos crimes utilizando meios informáticos.
bebe o café e olha para o espelho ornamentado de garrafas. vê-se do lado de lá, e imagina espelhos sucessivos a formarem-se até ao infinito. pensa: amar é tocar na eternidade.
Lindos, lindos. O concerto de Barcelona de há dias foi para arrasar. Aquele estádio magnificent de Camp Nou onde há anos posei para os meus arquivos pessoais debaixo de uma placa que dizia 'los mejores trofeos de la história, ou algo assim... : ) Auto estima não me falta, quer dizer às vezes falta mas faço uns malabarismos e engano-me até a mim própria... hum, onde é que eu ia? Ah sim, ia ao concerto. Ia, que não fui nem pensei a sério no assunto. Às vezes esqueço-me que o tempo é hoje.