...ouvir música, ler, apreciar fotografia e com a internet viajar on-line pelas imensas galerias de conhecimento como boa viajante que sou. no meio dos papéis e entre reuniões, descomprimir é procurar música conhecida e desconhecida no YouTube, é viajar pelas revistas, é descobrir-me e abrir-me ao mundo um pouco mais.
descobri agora uma foto magnífica.
Eugene Atget Interior of the Home of an Employee in the Louvre Shops, Rue St. Jacques, Paris, 1910
Esta deve ser uma das canções de que mais gosto. Sem mais. Tenho-a ouvido pela voz de intérpretes vários e não me decido. E não tenho que me decidir, esta liberdade é tão boa e há versões tão interessantes.
Esta deve ser a primeira versão. Não é a minha favorita mas merece honras de destaque por ser - isso mesmo - a primeira.
"My Favorite Things" is a show tune from the 1959 Rodgers and Hammerstein musical The Sound of Music.
The song was first introduced by Mary Martin in the original Broadway production, and sung by Julie Andrews in the 1965 film adaptation.
In the musical the lyrics to the song are a reference to things Maria loves such as 'raindrops on roses and whiskers on kittens, bright copper kettles and warm woolen mittens'. These are the things she selects to fill her mind with when times are bad.
Wikipédia (não confio cegamente na wiki mas enfim)
O mistério do destino humano é que somos fatais, mas temos a liberdade de cumprir ou não o nosso fatal: de nós depende realizarmos o nosso destino fatal.
........................................nnnasce Samuel Morse, inventor do telégrafo e do código com o seu nome.
publicado por vague às 27.4.092 comments
São notícias (não é bem notícia, é de 2007) como aquela que acabei de colocar que ainda me fazem ter fé na humanidade e subscrever inteira e interiormente o conceito - e a prática - da solidariedade. É que acredito mesmo que a solidariedade natural, sem enfeites, favores e expectativas de retorno é uma das coisas mais bonitas do ser humano. E pode mesmo fazer a diferença. Se não mudamos o mundo, podemos ajudar a mudá-lo. Daqui a 20 anos falamos :) mas creio que neste ponto vou pensar como penso hoje e como pensava há 20 anos atrás. Há coisas que é bom que não mudem.
(e não se tente encontrar lógica no blog, ela é daqui arredia e caprichosa)
leia-se artigo de de Novembro 07 (eu sei, mas é actual!) que reza como a seguir se mostra.
«eBay» permite financiar países mais pobres O site de leilões e pagamentos on-line «eBay» lançou um projecto, denominado «Microplace», que permite a investidores comuns comprar títulos para melhorar as condições nos países mais pobres, numa iniciativa de microcrédito. A iniciativa «MicroPlace» permite que pessoas invistam quantias a partir dos 100 dólarespara apoiar o desenvolvimento das regiões mais necessitadas. Trata-se do chamado microcrédito, que envolve a provisão de empréstimos, poupança, seguros e outros serviços financeiros básicos a lares e empresas com baixo retorno, normalmente em economias emergentes, onde é mais difícil obter empréstimos. O microcrédito funciona numa centena de países e geralmente as fontes de recurso são instituições financeiras ou investidores com mais recursos monetários.
O método tornou-se mais famoso o ano passado (2006), quando o economista Muhammad Yanus, do Bangladesh, pioneiro no conceito, recebeu o Prémio Nobel da Paz.
"Ninguém avança pela vida em linha recta. Muitas vezes, não paramos nas estações indicadas no horário. Por vezes, saímos dos trilhos. Por vezes, perdemo-nos, ou levantamos voo e desaparecemos como pó. As viagens mais incríveis fazem-se às vezes sem se sair do mesmo lugar. No espaço de alguns minutos, certos indivíduos vivem aquilo que um mortal comum levaria toda a sua vida a viver. Alguns gastam um sem número de vidas no decurso da sua estadia cá em baixo. Alguns crescem como cogumelos, enquanto outros ficam inelutávelmente para trás, atolados no caminho. Aquilo que, momento a momento, se passa na vida de um homem é para sempre insondável. É absolutamente impossível que alguém conte a história toda, por muito limitado que seja o fragmento da nossa vida que decidamos tratar."
(e agora estou num impasse porque me apercebi que não sei se a passagem do tempo expandiu ou estreitou o meu conceito de felicidade. but... who cares?)
e enquanto estou no impasse vou trabalhar mas é.
publicado por vague às 23.4.090 comments
Descobri por indicação amiga o cócó na fralda e fiquei rendida à clarividência deste texto, herdeiro que parece ser de uma sabedoria milenar. Num tempo em que somos assediados pelas emoções fáceis e gratuitas, é reconfortante saber que há quem consiga sentir os pés e a terra por baixo e não se deslumbre com a ilusão estéril. Não me interpretem mal. Sou acérrima defensora da felicidade individual, lutei por ela duramente e está-me no sangue a não-resignação e a esperança. Mas há ilusões e ilusões e só nós mesmos (ou para quem acredita, Deus também) sabemos da missa as duas metades e podemos descobrir por nós e dentro de nós os recursos para fazer as melhores escolhas. A minha única é e sempre foi a felicidade. A cada momento, a cada passo. A felicidade são momentos e é belo sentir assim.
Porque a Antena 3 é uma das minhas rádios de eleição (a par da Antena 2, TSF ou Radar ou qualquer outra que em cada momento me apetece ouvir) e porque ouvi há pouco esta música fantástica e de boa memória na minha eleita de há muito (desde que me zanguei com a RFM e com a Comercial).
Fazem-me lembrar os gloriosos anos 80, que começaram tinha eu 12 anos e como referências musicais os Duran Duran (também no activo), os Spandau Ballet e os Depeche Mode.
publicado por vague às 21.4.092 comments
segunda-feira, abril 20, 2009
Susan Boyle
Admiráveis, por si só, os sonhos que se realizam.
Divina a perfeição de uma voz inteira que desafia a (in)temporalidade.
publicado por vague às 20.4.095 comments
num dia de milagre hei-de encontrar a lágrima certa
The Academy has an illustrious recording career, (3)
best exemplified by their performances on the film soundtracks for Titanic, The English Patient, and Amadeus. They have more recorded sessions (500+) than any other chamber group.
was formed in 1959 by a group of eleven enthusiastic musicians with the aim of performing in public without a conductor. Their first three recordings led to a succession of long-term contracts, and the Academy quickly took their place among the most recorded ensembles in history. As the repertoire expanded from Baroque to Mozart, Bartok and Beethoven, so it became necessary for the principal violin, Neville Marriner, to conduct the larger orchestra. (...) publicado por vague às 16.4.090 comments
Encontrei um tom para o meu telefone que não irrita nem é chato (assim são os bons homens). É suave como um mantra e ideal para ter à cabeceira.
Antes o telefone tocava e eu 'que irritante consegue ser um telefone', agora ele realmente toca(me) com aquela serenidade zen e até a minha voz fica mais sexy. Dizem.
Deixa-te ficar como estás, enrolado no meu peito, menino a pedir colo. Gosto de te ver assim, homem grande e desarmado nos meus braços. Só assim desarmado és meu e eu tua, sem a gravidade do amanhã e o peso do efémero que nos tatuou. A noite é bravia e dentro dela está a esperança a certeza de um futuro a duas mãos separado e de dois caminhos paralelos. Espreita a noite, olha as estrelas, fixa-te na maior, eu estarei a fitá-la do lado de cá do sentimento. Dá-me o meu abraço, que é nosso para sempre e digo-o com a segurança de quem sabe que o sempre ou não existe ou é incerto. Não vás já, espanta a noite mais um pouco e ajuda-me a adormecer. Depois serei eu a pedir colo e a buscar a tua mão, colando-a à minha até que o sono vença. E quando saires apaga a luz por favor.
(3 anos e uns pós depois - esta peça é de Junho 2005 - o blog começa a render e a alimentar-se a si próprio)
Wolfgang Amadeus Mozart Piano Concerto No. 21 - Andante
publicado por vague às 13.4.09
sábado, abril 11, 2009
Avô,
Hoje vi-te os imensos olhos azuis a sondar o mistério. Não eram enormes os teus olhos mas o azul era tão profundo que se agigantavam valentes, imperiosos. Eu vi-te a pairar e estou tão grata pela oportunidade de ter estado a teu lado a segurar-te a mão. Os teus olhos imobilizavam-se lentamente enquanto eu falava contigo, a porta fechei-a, só nós dois, ter-me-às ouvido? Dizem que sim, que as pessoas que estão perto desta última viagem têm o sentido da audição mais desperto. Precisavas tanto de partir, disseste ontem que não passavas desta noite e de manhã cedo estendeste os braços para o Alto, estarias a ver a avó num campo de margaridas? Sei que me ouviste, sei que estavas já a ver o outro lado mas ainda ouviste a minha voz deste a dizer-te: Obrigada, vai em paz e que Deus te acompanhe.
Em memória do meu avô José Eduardo ........27/06/1920 - 11/04/2009
Tento encher os pulmões com o ar do rio. Faço um esforço para encher o peito da maior quantidade de ar possível, até que deixe de doer. Até que o nó contido e emaranhado se desfaça ou aligeire. Respiro profundamente. Olho o mar nos olhos e vejo reflectidos os teus azuis tão brilhantes. Vou ver-te. Vou ver um filme. Vou respirar fundo tão fundo e tanta vez que de repente toda eu seja por dentro ar e serenidade. Vou ver-te. Vou apagar isto que escrevi. Mas não apago, eu sei. Quase nunca (me)apago ou corrijo quando escrevo. Não? Mas se eu mexo no texto até o sentir perfeitamente meu, respirando ao meu compasso... Vou respirar de novo. Vou pintar as unhas de vermelho ou de nada. Vou fazer Enter.
(do hebraico Pessach, significando passagem) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo (Vitória sobre a morte) depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta altura do ano em 30 ou 33 d.C. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses a partir desta data até ao Pentecostes
Socorro-me da enciclopédia livre e fazendo "fé" nela que os factos históricos são como relatados. Para relembrar. Porque sou católica. Porque sei pouco de ritos religiosos mas gosto de conhecer, embora não me reveja totalmente, talvez por falta de conhecimento e sabedoria.
publicado por vague às 9.4.090 comments
Reflexões avulsas (título pomposo, Miss Vague)
No campo do sexo como noutros campos, costumamos referir-nos a uma norma - mas a norma indica apenas o que é estatisticamente verdade para a grande massa dos homens e das mulheres. Aquilo que pode ser normal, razoável, salutar, para a grande maioria, não nos fornece um critério de comportamento no caso do indivíduo excepcional. O homem de génio, quer pela sua obra, quer pelo seu exemplo pessoal, parece estar sempre a proclamar a verdade segundo a qual cada um é a sua própria lei, e o caminho para a realização passa pelo reconhecimento e pela compreensão do facto de que todos somos únicos.
Apesar de toda a parafernália comunicacional e todos os apelos que nos afastam da simplicidade, vamos tentar não ficar indiferentes?
Reencaminho para aqui o mail que segue.
"Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.
Ao nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.
Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».
Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável.
Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia."
À falta de vontade de escrever, enfeito o blog com música. O blog é assim como uma casa acolhedora, muito minha, onde só se fuma na varanda, é certo, mas que tem cinzeiros para levar para a varanda. É um sítio onde me apetece estar calada, ler poemas ou ouvir música. Discutir. Celebrar. Ou ficar no meu canto, sem vontade de sair. E ultimamente tenho viajado tão mas tão pouco pela blogosfera. Um saltinho aqui, um apontamento ali e logo regresso, exausta. Exausta de mim. Exausta de dormir pouco e mal e agora lembrei-me da nossa conversa de hoje sobre a 'banalidade do mal'. Hanna Arendt, não foi ela que escreveu um livro com este título? Who cares? Vou pôr música e fim de papo avec moi. Elis Regina, como é linda.
Com admiração pela força inspiradora. Porque ser mulher e ter glamour está muito além da superfície - embora também se apoie nela e nos batons, cheiros e cremes mas sobretudo num cuidar de si integral, num bem estar consigo própria, que fazem de cada uma de nós (que só se quer imitar a si própria e nada mais) mulheres únicas.
"Parecemos estar hoje animados quase exclusivamente pelo medo. Receamos até aquilo que é bom, aquilo que é saudável, aquilo que é alegre. E o que é o herói? Antes de mais, alguém que venceu os seus medos. É possível ser-se herói em qualquer campo; nunca deixamos de reconhecer um herói quando este aparece. A sua virtude singular é o facto de ele ser um só com a vida, um só consigo próprio. Tendo deixado de duvidar e de interrogar, acelera o curso e o ritmo da vida. O cobarde, par contre, procura deter o fluxo da vida. E claro que não detém nada, a menos que se detenha a si próprio. A vida continua sempre a avançar, quer nos portemos como cobardes, quer nos portemos como heróis. A vida não impõe outra disciplina - se ao menos o soubéssemos compreender! - para além de a aceitarmos tal como é. Tudo aquilo a que fechamos os olhos, tudo aquilo de que fugimos, tudo aquilo que negamos, denegrimos ou desprezamos, acaba por contribuir para nos derrotar. O que nos parece sórdido, doloroso, mau, poderá tornar-se numa fonte de beleza, alegria e força, se o enfrentarmos com largueza de espírito. Todos os momentos são momentos de ouro para os que têm a capacidade de os ver como tais. A vida é agora, são todos os momentos, mesmo que o mundo esteja cheio de morte. A morte só triunfa ao serviço da vida."
Henry Miller, in "O Mundo do Sexo"
publicado por vague às 2.4.094 comments
Mozart Symphony 41 K 551 - Molto Allegro
Woody Allen once said that Mozart's Symphony 41 proved the existence of God.
As respostas de Mário Soares e D. Manuel Clemente no seminário "Hospital, Lugar de Esperança".
À pergunta "quando morrer para onde vou?", o Bispo do Porto, Manuel Clemente, responde com simplicidade: "eu vou para onde estou". Já o antigo presidente da República, Mário Soares, opta por afirmar convictamente: "eu vou de certeza para a terra".
Este foi apenas um dos pontos que permitiu cruzar os olhares de um crente e de um agnóstico sobre questões da esperança e da fé, da vida e da morte, no seminário "Hospital, Lugar de Esperança", organizado pela coordenação nacional das capelanias, no Hospital de S. João, no Porto.
D. Manuel Clemente explicou, depois, a sua resposta: "Quando morrer vou para onde estou, de outra maneira, porque o céu está na terra e a terra está no céu".
Numa intervenção marcada pela sua perspectiva de crente, o Bispo do Porto sublinhou que "a pessoa que tem Jesus como referência absoluta, tem fé" e "a esperança é a activação da fé".
Mário Soares preferiu recorrer à língua francesa, que distingue "espoir", enquanto esperança na condição humana, e "esperance", quando se refere à ressurreição, para garantir: "Sou um homem de esperança. Sempre fui".
"Tenho esperança no progresso e na espécie humana e nesta coisa extraordinária que temos que é a capacidade de separar o bem do mal, de termos consciência. Não é preciso ser religioso para isso", sublinhou.
Apresentando-se como "o agnóstico de serviço", o antigo presidente da República sublinhou, ainda, a importância do apoio espiritual nos hospitais, dizendo que a medicina é, talvez, o sector onde tem havido mais progressos e "já quase venceu a dor, mas é preciso acabar, também, com a dor espiritual e com a angústia".
Aos 84 anos, confessa não pensar na morte. "A morte é um fenómeno tão natural como a vida, que temos de aceitar como aceitamos a vida", diz. E acrescenta: "não me aflige que para lá da vida seja o nada como não me aflige o que se passou quando eu estava, como dizia o meu pai, na ordem dos possíveis".
Confessando uma especial simpatia pelo Papa Paulo VI, este cidadão "laico, republicano e socialista" cita as três virtudes teologais "fé, esperança e caridade", para dizer que não tem fé, mas tem "esperança terrestre" e, como S. Paulo, prefere "o amor pelo próximo à caridade".
No entanto, sublinha, isto pode "ser completado com a trindade laica "da liberdade, igualdade e fraternidade".
A Primavera é a estação do ano que se segue ao Inverno e precede o Verão. É tipicamente associada ao reflorescimento da flora e da fauna terrestres.
A Primavera do hemisfério norte é chamada de "Primavera boreal", e a do hemisfério sul é chamada de "Primavera austral".
A "Primavera boreal" tem início, no Hemisfério Norte, a 20 de Março e termina a 21 de Junho. A "Primavera austral" tem início, no Hemisfério Sul, a 23 de Setembro e termina a 21 de Dezembro.
Do ponto de vista da Astronomia, a primavera do hemisfério sul inicia-se no equinócio de Setembro e termina no solstício de Dezembro, no caso do hemisfério norte inicia-se no equinócio de Março e termina no solstício de Junho.
Como se constata, no dia do equinócio o dia e a noite têm a mesma duração. A cada dia que passa, o dia aumenta e a noite vai encurtando um pouco, aumentando, assim, a insolação do hemisfério respectivo.
Estas divisões das estações por equinócios e solstícios poderão ser fonte de equívocos, mas deve-se levar em conta a influência dos oceanos na temperatura média das estações. Na Primavera do hemisfério sul, os oceanos meridionais ainda estão frios e vão aos poucos aquecendo, fazendo a Primavera ter temperaturas amenas ao longo da estação.
Os filmes que marcam (isto devia ser etiqueta, não título, certo, vague?)
Lembro-me de um filme protagonizado pela Björk que me impressionou duramente. Creio que era de Lars Von Trier (vou ali confirmar ao Google, já venho). Confirmado, o nome é Dancer in the dark, é doloroso e cru. E ela parece um anjo perdido.