ccccff
La marée haute
sexta-feira, março 30, 2007
  rosababy

Tu és feia, rosababy?
Não. Portuguesa!

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quinta-feira, março 29, 2007
  (´.`)

Mon Dieu, mon Dieu, délivrez-nous de toutes les religions!

Guy Bedos
 
  Eu também

quero ter uma Bimby
 
quarta-feira, março 28, 2007
  muito pouco

é tanto o pouco.



Laurent Pinsard

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  A poesia da música e da palavra

É a última das quartas-feiras de poesia no Frágil e as palavras de Mário Cesariny vão ser evocadas na noite que prossegue com Rodrigo Leão e A Naifa.

Um pouco antes começa a segunda tertúlia vá.vá.diando com Fernando Dacosta, à conversa e ao jantar.


E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis À boca
Palavras diamantes palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar


Mário Cesariny
 
terça-feira, março 27, 2007
  Fio de prumo



Laurent Pinsard

Todos os livros que gostaria de ler, todas as músicas que gostaria de ouvir, todas as cidades que me encantam a saudade de partir. Não vou ter tempo.
Mas isso não importa. Nunca importou. O mais importante em matéria de sonhos é ter algo além do horizonte a acenar. Como a perfeição, assim é o horizonte: inatingível fio de prumo do desejo.
 
  Os livros que nos desafiam

Na mesma linha de um mundo orquestrado por um Big Brother totalitário leia-se O triunfo dos porcos e 1984 de George Orwell. E quando se fala na felicidade decretada por lei, é importante ler Admirável mundo novo de Aldous Huxley. Sendo livros escritos nos anos 30 e 40 são de uma pertinência profundamente actual.
 
  O cartão

Quando olhei para o cartão da clínica dentária e li consertos rápidos perguntei-me se a tipografia não teria trocado as voltas às profissões.
 
  Perda

Aperta-se-me devagarinho o coração quando vejo aquela menina ao colo da mãe, da mãe que tem um rosto diferente daquele que ela conheceu nos seus 13 meses de vida. E não há dúvidas no caminho a seguir: A mulher que a roubou deve ser punida, à mãe biológica deve ser restituída a filha roubada. No entanto, feita a justiça do caso, não consigo evitar uma nostalgia triste pela criança que perdeu por duas vezes a figura da mãe.
 
segunda-feira, março 26, 2007
 


Robert Doisneau

He is learning, well behind his desperate eyes, the epistemology of loss.

John Berryman
 
domingo, março 25, 2007
  (-.-)

Sexta feira à noite e noite de domingo - a antítese mais que perfeita.
 
  rosababy

Um destes dias, uns 10 minutos depois de a mãe a pôr na cama para a sesta:

Mamã, mamã, não consigo dormir. Não tenho apetite!

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sábado, março 24, 2007
  O desafio dos livros



A Psique desafia-nos a falar do livro da nossa vida. Eu não sei qual é o livro da minha vida, são vários os que me acrescentaram alguma coisa e me ampliaram os horizontes. Assim, opto por falar num livro que explora o tema da felicidade decretada por lei. Escrito em 1953 por Ray Bradbury, é Fahrenheit 451.


Num mundo em que se perseguia a felicidade social, os bombeiros tinham por missão queimar todos os livros, que eram portadores de inquietações e turbulências. Fahrenheit 451 era a temperatura certa para o papel se incendiar.

Até que, um bombeiro...

- Se a tivesses visto, Millie!(...)Deve haver alguma coisa nesses livros, coisas que não podemos imaginar, para decidir uma mulher a ficar numa casa que arde; há com certeza uma razão.
(...)
- A rapariga? (...) A família tinha-lhe deformado o subsconciente, sem dúvida alguma. Dei por isso ao consultar os seus boletins da escola. Não queria saber o como mas o porquê das coisas (...). A gente interroga-se sobre o porquê das coisas e, se insistem podemo-nos tornar muito infelizes.

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  maggie and milly and molly and may

maggie and milly and molly and may
went down to the beach (to play one day)

and maggie discovered a shell that sang
so sweetly she couldn’t remember her troubles,and

milly befriended a stranded star
whose rays five languid fingers were;

and molly was chased by a horrible thing
which raced sideways while blowing bubbles:and

may came home with a smooth round stone
as small as a world and as large as alone.

For whatever we lose(like a you or a me)
it’s always ourselves we find in the sea



ee cummings

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Hipatia, não sei exactamente que horas são, ou é menos uma ou mais uma que ontem à mesma hora, mas este ano acertei no dia e no mês :)

Parabéns querida Hip :)
 
quinta-feira, março 22, 2007
  As lutas feministas (pois foi, o dia 8 de Março já passou)

A minha geração não precisou de lutar pelos direitos das mulheres como a geração que a precedeu. Não precisamos de ser feministas e por isso não nos identificamos com os excessos cometidos em nome de uma luta que não é nossa. Dela colhemos todavia os benefícios. E, pelo respeito pela defesa dos direitos humanos e dentro destes, pelos direitos das mulheres, reconheçamos que é graças às mulheres que se bateram pela igualdade e que queimaram os soutiens nas ruas que nós mulheres podemos dar-nos ao luxo de quase esquecer que esse tempo existiu.

(Vague em discurso inflamado, se fosse caso disso)
:)

No Sexualidade Feminina
Qual a relação entre os homens e o feminismo? Será que o feminismo importa a tod@s? Podemos falar de homens feministas? Que espaço existe para feminismos no masculino em Portugal? debate a ter lugar no dia 28 de Março em Coimbra.
 
  rosababy

Em linguagem de bébé a conversa foi assim, depois de umas brincadeiras entre tia e sobrinha.

- Não faças isso!...
- Porquê?
- É feio.

E não, não fui eu que ralhei com ela.
 
quarta-feira, março 21, 2007
  O dia de desligar/shutdownday

................24-03-2007

................Você consegue?

(Tem a certeza? São 24 horas inteirinhas...)
 
  Ia-me esquecendo do Manuel Bandeira




Irene no Céu
Irene preta
Irene boa
Irene sempre de bom humor.

Imagino Irene entrando no céu:
- Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:
- Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.


Manuel Bandeira
 
terça-feira, março 20, 2007
  O que é que há depois do fim?

.
.
 
  Festival de terror

Através do Liberdade Mural tomei conhecimento do MOTELx, o Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa.

O tema não me agrada particularmente mas lembra-me que quando era miúda, talvez no quase rés vés da adolescência, assistia com entusiasmo, nos sábados à noite, aos filmes de terror que passavam na televisão. Era a única lá de casa que os via e depois do fim, era ver-me colada às paredes a caminhar até ao quarto.

Um outro episódio que o tema me faz recordar: um dia decidi ir à célebre Casa do Terror, na Feira Popular. Entro, corajosa, com uma amiga. Atrás de mim e da minha amiga iam dois matulões que, mal começaram os gritos e os bonecos a saltar do tecto, ganharam asas nos pés e colocaram-se bravamente à nossa frente. Andam no ginásio, têm músculos de ferro e depois comportam-se como virgens aflitas. Aterrorizam-me.
 
segunda-feira, março 19, 2007
  O desafio da cama. Até amanhã :)

 
  O desafio fabuloso

Hoje eu respondo assim, amanhã escolheria talvez outras palavras. Não me cabem aqui as qualidades (gaba-te cesto) nem os defeitos. E se é difícil hierarquizar os gostos quanto às paixões é impossível fazê-lo.

1. Qual é a sua maior qualidade?
O sentido de justiça.

2. E seu maior defeito?
Assim de repente...:)
Ser teimosa.

3. A característica mais importante num homem?
A maturidade.

4. E numa mulher?
A amizade.

5. O que você mais aprecia nos seus amigos?
A presença discreta e atenta.

6. Sua actividade favorita é…
Não fazer nada.

7. Qual a sua ideia de felicidade?
Sentir-me inteira.

8. E o que seria a maior das tragédias?
Sentir-me toda partida por dentro.

9. Quem você gostaria de ser, se não fosse você mesmo?
Quando eu decidir se acredito na reencarnação, eu digo.

10. E onde gostaria de viver?
Junto do homem que vou amar (não consigo dizê-lo de maneira menos kitsch :))

11. Qual sua cor favorita?
Bordeaux.

12. Uma flor?
Rosa. Magnólia.

13. Um pássaro?
Cotovia.

14. Seus autores preferidos?
Tão difícil. Gostei tanto de Somerset Maugham no seu 'O fio da navalha', de García Marquez nos seus 'Cem anos de solidão', de Clarice Lispector n' 'A hora da estrela', de Agatha Christie nos policiais que me acompanharam a adolescência.

15. Os poetas que mais gosta?
António Ramos Rosa, Daniel Faria, Sophia, E. Andrade, O'Neill, e não cito muitos mais que me fazem falta e aqueles que ainda não descobri.

16. Quem são seus heróis de ficção?
O Noddy?

17. E as heroínas?
A Minnie? :)

18. Seu compositor favorito é…
Não sei, terei que ouvir muitos mais para saber, mas há uns tempos senti necessidade de gravar um cd de Bach...

19. E os pintores que você mais curte?
Ainda estou a descobrir.

20. Quem são suas heroínas na vida real? 21. E quem são seus heróis?
Homens e mulheres de boa vontade solidários com a humanidade e que lutam por um mundo melhor, investigando, descobrindo, ensinando ou simplesmente fazendo bem o seu trabalho.

22. Qual sua palavra favorita?
Bébé da titi!

23. O que você mais detesta?
Deslealdade, hipocrisia, intrigas.

24. Quais são os personagens históricos que você mais despreza?
Todos os que utilizaram o poder para maltratar e matar pessoas inocentes.

25. Quais dons naturais você gostaria de possuir?
Imaginação para responder a esta pergunta.

26. Como você gostaria de morrer?
A dormir como um anjinho :)

27. Qual seu actual estado de espírito?
Em paz.

28. Que defeito é mais fácil perdoar?
A indecisão inconsequente. Quer dizer, depende.

29. Qual é o lema da sua vida?
Aprendi que tem de ser este: Um dia de cada vez.


As vítimas: Voluntários, dêem um passo em frente!
 
 




Alexis de Vilar


(como igualmente não resisto a partilhar esta foto belíssima)
 
  Da flor

......................

Saberá a flor que por causa dela se arrisca a raiz a não conhecer o sol?




(de uma msg de telemóvel, que não resisto a partilhar)
 
domingo, março 18, 2007
  O desafio do Capitão



.....................Andy Warhol


Capitão Amendoim, isto foi o melhor que consegui fazer dentro do quadro atmosférico de hoje. É que, com este calor, a minha capacidade de análise, não deixando de existir, foca-se em menos tópicos :)

Uma coisa que faço bem
Arroz doce

Uma coisa que faço mal
Assim de repente não estou a ver

3 coisas que me atraem no sexo oposto
Atitude, humanismo, be a man

2 actores que admiro
Isabelle Hupert, Gabriel Byrne

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  A pluma caprichosa

E o destino passa por mim
como uma pluma caprichosa passa pelos olhos dum gato
(...)
No amigo que é lentamente puxado para o outro lado da razão
e um dia mergulha na sombra que trazia em si por resolver
O destino cumpre-se e passa
(...)
Na inesperada hora de felicidade
Vivida um pouco a medo
Como os amantes quando percorrem as ruas desertas
dum jardim
(...)
Mas basta, basta, basta (...)



Alexandre O'Neill
 
sábado, março 17, 2007
  Na rede



Alexis de Vilar


Tenho presente que a blogosfera e a net em geral é um não-lugar. Estamos ligados à rede e uns aos outros através dela e por causa dela, e distâncias físicas e impossibilidades geográficas não demovem concordâncias e discordâncias. Além do facto de o ponto geográfico de ligação à rede não relevar, este lugar onde escrevo não é a minha casa o meu computador, é um território imenso e global de fusos horários vastos e milhões de kilómetros a unir-nos.

Por isso quando li,

One thing that has been occurring to me over this entire US trip: To an outside observer, especially to a cynical outside observer, the whole Web 2.0/blogging thing may look a bit strange: a lot of pyjama-clad weirdos obsessing into the wee hours about A-Lister backscratching and Technorati rankings.

But on the front lines, it seems to me there's something far more interesting going on. The vast, vast, vast majority of good bloggers I know are not doing it for links and cash, but for simple more primal reasons: the need to connect. The need to love.

Love and goodwill are driving this revolution. The selfish will be left behind.

identifiquei-me na humanidade do texto e na mesma convicção de que há em grande parte de nós, bloggers, need to conect.
O resto é vaidade.
 
  Six feet under

Sete palmos de terra. Agora que toda a gente já viu, eu que tem meses e até minutos em que ando ao contrário do girar do mundo descubro agora uma série de que devo estar a gostar, vou no segundo dvd. Aborda temas tão diversos como a morte, a homossexualidade, um pouco de sexo, umas pitadas de droga e uma família igual a todas as outras que, se calhar ao contrário da maior parte dessas outras, mora numa casa com jardim numa cidade pequena e calma e é sacudida pelas propostas que a grande empresa do ramo faz de lhe adquirir o negócio familiar. Siga para os próximos capítulos.
 
sexta-feira, março 16, 2007
  Festival de Cinema

É interessante e curioso o programa do FAMAFEST - Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Famalicão, que começou ontem e encerra no próximo dia 24.
Para além da exibição de filmes para diversos gostos e idades, decorrerá também um encontro de blogs de cinema, um workshop com o tema As vanguardas nas décadas de 20 a 40, a eleição do melhor blog de Cinema e de Cultura e durante o Festival serão também homenageadas diversas pessoas da área das Artes e Letras.



Bonequinha de luxo ou a versão traduzida de Breakfast at Tiffany's, em exibição no Festival.

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hoje é daqueles dias em que me sinto especialmente antipática, believe me.
contem-me histórias bonitas (sério) mas eu hoje não acredito em ninguém :)









será?
 
quarta-feira, março 14, 2007
  A vida



Acrobats on the Empire State Building
Bettman Archive
 
  Felicidade

Será que nós temos da vida aquilo que merecemos ou aquilo que precisamos de ter? A palavra precisar provoca-me um esgar de desdém, pois o sofrimento por que precisamos passar não se compade com o curso acelerado da vida e dos anos e com os ensinamentos distantes da felicidade, antes marca como punhos de pugilista profissional as tíbias defesas do corpo adormecido pelo desencanto.
 
segunda-feira, março 12, 2007
  ...



Audrey Hepburn, 1955
Philippe Halsman
 
domingo, março 11, 2007
  Pois, tem dias

I am a deeply superficial person - Andy Warhol
(1928 - 1987)




New York, 1946
Elliott Erwitt
 
sábado, março 10, 2007
  rosababy

Passa um dálmata.

- Fuores. Tem fuores.
- Flores? Onde estão as flores?
- Na caiapaça.

 
  Quero agradecer em 1º lugar a Adão e Eva porque sem eles eu hoje não estaria aqui...

Agradeço a todos os que contribuíram para este exercício de imaginação respondendo ao meu repto dos livros dentro das palavras. Encadear títulos de livros dentro de textos para esse efeito imaginados e desenquadrá-los do espírito do livro, de forma que o título seja apenas um pretexto para criar, não é muito difícil mas requer sensibilidade para não os misturar gratuitamente. Estiveram à altura. Obrigada :)




Clay Davidson
 
sexta-feira, março 09, 2007
  preces

Recordava tempos de infância ali vividos quando as brincadeiras fantasiadas tinham o sabor d’Os Cinco na Ilha do Tesouro.
Caminhava agora pela praia rumo ao enorme rochedo, a que as gentes da terra chamam a catedral do mar, segundo a lenda, a obra ao negro sentenciada como castigo por ter pronunciado o nome da rosa, filha querida do rei que ali governava.
O uivo do vento e o fragor do mar, não mais são que o lamento e as preces do homem a um deus desconhecido, implorando liberdade.


Erecteu - Com menta
 
  and the books are...

Cap
Só - António Nobre
Mensagem - Fernando Pessoa
Mar - Sophia de Mello Breyner Andresen
Figuras - Fernando Echevarría
Caverna - Saramgo

Vague
Memorial do convento
- José Saramago

Bagaço amarelo
Dorme cá hoje - João Gesta
Numa avenida de merda - Ivar Corceiro, bagaço amarelo himself
Entre chatos e putas mediáticas..., a da silva o
Antes que anoiteça - Reinaldo Arenas
Cala a minha boca com a tua - Pedro Paixão
As mulheres não gostam de foder - Álvarez Rabo
 
  dorme cá hoje

Dorme cá hoje, numa avenida de merda, entre chatos e putas mediáticas... antes que anoiteça. Cala a minha boca com a tua. As mulheres não gostam de foder.

bagaço amarelo - Não compreendo as mulheres

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  o cofre dourado

escondido no cofre dourado estava o memorial do convento da foz que guardava nas suas páginas perfumadas o rasto dos amores trágicos de todas as mulheres apaixonadas que, franqueada a pesada porta de ferro, abandonaram o corpo, a carne e os sentimentos do lado de fora do coração.

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  é para ontem

nunca a expressão "é para ontem" fez tanto sentido como quando a disse ao entregar na biblioteca o livro fora de prazo.
 
quinta-feira, março 08, 2007
  rosababy

Pôs a gravata ao pescoço e pegou no saco das bolachas, dizendo-me, enquanto se dirigia à porta: Titi, vou tabaiare!

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  o desenho

Só a mensagem do mar desenha figuras na caverna.

Cap - (Re)nascido

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quarta-feira, março 07, 2007
  E a vida toda não chega



(Yoshitomo Nara)


Pirata-vermelho
A Amante Inglesa; Ausência de Lol V. Stein; O Amante da China do Norte; Dez Horas e Meia Numa Noite de Verão; Textos Secretos; Yann Andréa Steiner; O Vice-Consul; Os Cavalos de Tarquínia; Destruir, diz ela; Chuva de Verão; O Jardim; Abahn Sabana David; O Amante; É Tudo; O Mundo Exterior; A Vida Tranquila; Emily L.; Os Insolentes.

Psique
O Perfume - Patrick Suskind
Baunilha e Chocolate - Sveva Casati Modignani
As horas - Michael Cunninghamm
Kafka à Beira-Mar - Haruki Murakami
O Principezinho - Saint-Exupéry


Fábula
Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
A Casa dos Espíritos - Isabel Allende
Anjos e Demónios - Dan Brown
Vai Aonde te leva o Coração - Susana Tamaro
Chocolate - Joanne Harris

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  os cavalos de Tarquínia

A amante inglesa, n'a Ausência de Lol V. Stein, o amante da China do Norte, passou dez horas e meia numa noite de verão a escrever uns textos secretos, como se Yann Andréa Steiner não fosse o vice-cônsul e como se ela não passasse a vida a montar os cavalos de Tarquínia.
É preciso destruir, diz ela, olhando a chuva de verão n'o jardim de Abahn Sabana David; o amante não é tudo! N'o mundo exterior, a vida tranquila de Emily L. é d'os insolentes.


pirata-vermelho

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  o teste

Aquele ensaio sobre a cegueira foi uma espécie de teste. Era verdade que já mal conseguia ver a casa dos espíritos mesmo ao lado da sua, e já nem o assustavam anjos e demónios. Assim foi até conhecer a sua vizinha e pensar para consigo: - Arrisca, vai aonde te leva o coração! E um dia ofereceu-lhe um chocolate.... e resultou!

Fábula - Fabulosamente louca

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  chocolate

O perfume dela tinha o ligeiro a odor a baunilha e a chocolate, pensou Kaflka enquanto se deitava a beira mar e se recordava de como ela o tratava em pequeno... ela dizia-lhe sempre meu Principezinho...
Assim ficou mergulhado nos seus pensamentos e nem deu pelas horas passarem...


Psique - O cantinho da Psique
 
 



Roy Lichtenstein, 1964
 
terça-feira, março 06, 2007
  Os títulos dentro

Alcebíades José
As Curvas do Tempo - Oscar Niemeyer
A Espuma dos Dias - Boris Vian
A Catástrofe - Eça de Queiroz
On the Road- Jack Kerouac
Mar - Sophia de Mello Breyner Andresen


Carla Marques
As horas- Michael Cunningham
O Sangue dos Outros- Simone de Beauvoir
O Retrato de Dorian Grey - Óscar Wilde
A naúsea- Jean Paul Sartre
Os indiferentes- Alberto Morávia
O Jardim do Éden - Ernest Hemingway
"A Euforia Perpétua" - de Pascal Bruckner

Vague
O idiota - F. Dostoievsky
Kama Sutra (?)

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  os mares dos outros

Sem curvas nem tempo nem estradas nem nada, assim sou eu. Uma catástrofe que se move daqui para além, como se os dias e a doce espuma rosa que deles brota iluminasse apenas os céus e os mares dos outros, daqueles que ao contrário de mim não vivem.

Daqueles que respiram, falam, vêm e como prova o Galileu até se movem, mas deram folga vitalicia ao peito e assim são mais felizes.



Alcebíades José - O mundo de Alcebíades
 
  a poesia de março



via 7000 nomes
 
  tique-taque

Acompanho com a cabeça o tique-taque do relógio que marca na parede as
longas horas perdidas em espera sufocante. Fixo, com a náusea de os indiferentes, o pálido retrato pintado com a dor profunda de o sangue dos outros. De Dorian Grey marca-me a imagem dos dias sempre iguais. Ilusões de um jardim do éden criado para que as mil máscaras tenham uma vida feita para lá da realidade de cada tempo. E vivo, cansada, uma euforia perpétua.



Carla Marques
 
  atentamente

colocou o idiota de lado e começou a ler o kama sutra atentamente.
 
  Tertúlia

Uma das coisas boas deste mundo blogosférico é a interacção que é possível estabelecer entre nós, mesmo que seja apenas virtual. E fico agradavelmente surpreendida pela qualidade da resposta a este desafio. Obrigada :)
E a tertúlia continua. Até já.
 
segunda-feira, março 05, 2007
  E os livros



Bino
O silêncio erótico das mulheres casadas - Dalma Heyn
A posse - Manuel Rodrigues
Satisfação garantida - Rachel Swift
O senhor Valéry - Gonçalo M. Tavares
Peregrinação interior - António Alçada Batista
Da prata ao ouro - Mário Coelho
Verão Perigoso - Ernest Hemingway
Oiro, Tabaco... e medo - Armando Soares


Ricardo Garcia
A Casa dos Corações Perdidos - Konsalik
A Casa dos Espíritos - Isabel Allende
Memórias das Minhas Putas Tristes - Garcia Márquez
O Vale Sombrio - Konsalik
À Margem do Amor - Pedro Strecht


Fausta Paixão
O erro de Descartes - António Damásio
O vale da paixão - Lídia Jorge
A ronda da noite - Agustina Bessa-Luis
A arte de amar - Ovídio
O conhecimento do inferno - António Lobo Antunes
O tempo, esse grande escultor - Marguerite Yourcenar
O jardim sem limites - Lídia Jorge
Gaivotas em terra - David Mourão-Ferreira
Um diabo no paraíso - Henry Miller
Obra ao negro - Marguerite Yourcenar
O dia dos prodígios - Lídia Jorge

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  o silêncio erótico das mulheres

O silêncio erótico das mulheres casadas e a posse destas, eis a satisfação garantida para o senhor Valéry, que em peregrinação interior vai da prata ao ouro, num Verão perigoso em busca de oiro, tabaco... e medo.

Bino - Abrupto sexual
 
  das memórias das minhas mulheres

Das memórias das minhas mulheres entristecidas fiz uma casa de corações perdidos, uma sombria mansão de espíritos solenes, levianamente abandonados no vale sombrio da ausência dos afectos, enfim, à margem de todo e qualquer amor.


Ricardo Garcia - Capitão Amendoim
 
  o erro de Descartes foi nunca ter estado

O erro de descartes foi nunca ter estado no vale da paixão a fazer a ronda da noite; não interiorizou a arte de amar nem o conhecimento do inferno e foi pena porque o tempo, esse grande escultor, acaba sempre por nos mostrar que no jardim sem limites, quando andam gaivotas em terra, consegue-se meter agradavelmente um diabo no paraíso e isso é a verdadeira obra ao negro, sortiégio pelo qual se chega ao dia dos prodígios.

Fausta Paixão - Não compreendo os homens
 
  diário rosa baby

Tem 2 anos e uns meses. A noite chega, ela olha para o céu e diz: Mamã, tá escuiro. Quem apagou a luz?

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domingo, março 04, 2007
  Os livros


Pierre-Auguste Renoir

Vague
Olhos azuis cabelo preto - Marguerite Yourcenar
Loucura - Mário de Sá-Carneiro
O sorriso aos pés da escada - Henry Miller
Um lugar mágico - Susana Tamaro
Notícias do paraíso - David Lodge

No fio da navalha - Somerset Maugham

Hipatia
As contadoras de histórias - Fernanda Botelho
Pela Estrada Fora - Jack Kerouac
O Estrangeiro - Albert Camus
Um Espião Perfeito - John Le Carré
Crónicas Abissínias - Moses Isegawa

Maria Árvore
Respiração Assistida - Fernando Assis Pacheco
Os cus de Judas - António Lobo Antunes
Literatura comestível - Luiz Pacheco
Fazes-me falta - Inês Pedrosa
O pénis do Jeremias - António Revez
Todos os nomes - José Saramago
Cinco dias, cinco noites - Manuel Tiago
A espuma dos dias - Boris Vian
O Código de Avintes - Vários (Alice Vieira, João Aguiar, José Fanha, José Jorge Letria, Luísa Beltrão, Mário Zambujal, Rosa Lobato de Faria )

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  olhos azuis cabelo preto

olhos azuis cabelo preto e a pele tão pálida, personagem de romance.
no olhar tinha a loucura dos que vêem para além do imediato, dos lábios tinha deixado cair o sorriso aos pés da escada, embalado na indiferença que lia no olhar dos outros. se houvesse um lugar mágico ele estava de certeza longe da vida banal que levava que não o distinguia de ninguém. mas lá dentro. ah lá dentro. quem saberia ler as suas notícias do paraíso?

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  não se deixava perturbar

não se deixava perturbar com a incapacidade da família de o compreender; não queria ser compreendido. queria ser. quando delineava os olhos de negro, calçava as botas de cano alto e vestia o longo casaco que esvoçava ao vento, todo ele era uma mancha escura que atraía o assombro das gentes.
soube cedo que iria viver a vida no fio da navalha.
 
sábado, março 03, 2007
  curiosas como só as mulheres

Curiosas como só as mulheres sabem ser, as contadoras de histórias, esquecendo qualquer temor, seguiram pela estrada fora até ao local de encontro com o estrangeiro, um espião perfeito e cheio de truques, que lhes prometera em segredo fazer um relato parcial das suas famosas crónicas abissínias.


Hipatia - Voz em fuga
 
  nem em cinco dias, cinco noites

Nem em cinco dias, cinco noites descreveria o pénis do Jeremias, que tem mais linhas que o Código de Avintes.
Fazes-me falta e nem todos os nomes melhoram a espuma dos dias agora que estás nos cus de Judas.
És literatura comestível oh minha respiração assistida.


Maria Árvore - Chez Maria
 
  Os livros




O estrangeiro - Jean Paul Sartre
Tão longe de sítio nenhum - Ursula K. LeGuinn
Uma aventura inquietante - José Gomes Ferreira
O louco - kahlil gibran
Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez



Em Paris, era noite e era uma viagem de finalistas pela Europa. Eu e a minha colega passeávamos alegremente quando um louco solta o grito, Vous allez mourir demain! virando-se ostensivamente para nós. Quando a meia noite do dia seguinte soou tive uma breve ilusão de eternidade.

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  ajoelhou-se

ajoelhou-se e calçou-lhe os sapatos com cem anos de solidão no olhar.
 
sexta-feira, março 02, 2007
  no dia seguinte

no dia seguinte, estar vivo iria ser uma aventura inquietante: do outro lado da estrada o louco gritava, apontando para nós: vous allez mourir demain!
 
  aquele deve ser o estrangeiro

aquele deve ser o estrangeiro de quem todos falam. parece tão desenquadrado, tão fora do mundo, tão longe de sítio nenhum. dizem que saiu do país natal por ser o sítio onde mais desenraizado se sentia.
é assim a solidão: a mais insuportável é a que se sente quando se está acompanhado.
 
  DESAFIO - os livros dentro das palavras

um texto com livros? como assim com livros?
com títulos, estou a falar de títulos de livros. os textos são feitos de livros ou não?...
mas isso não é um bocado difícil, isto é, as pessoas não descobrem logo onde está o nome?
não sei, mas o desafio principal é enquadrares os títulos no texto sem que pareça que eles caíram ali de pára-quedas, arranjas um fio de ligação, um fundo suave e fazes a ligação.
acho que arranjo qualquer coisa.
5 linhas no máximo.
vamos lá então.
até já.
até já.

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  arrancou do peito

arrancou do peito o grito e respirou aliviada.

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quinta-feira, março 01, 2007
  um dia normal

trancam-me o carro num beco apito e apito de novo ainda por cima estou atrasada para o dentista raios apito ó senhora olhe que isso faz mal ao coração e eu em vez de lhe ter dito que fazia era mal ao dele raios raios raios que resposta inútil sem graça devia ter dito e nós não queremos que isso aconteça a um coração tão bonito como o meu pois não

,

és freira pergunta a miúda à rapariga que vivia no convento das freiras redentoras humilhadas não sou puta engraçadamente genial subvertendo sempre almodôvar nestes negros hábitos freiras que tomam heroína e ácidos e que salvam prostitutas da rua uma freira lésbica um tigre num convento uma freira que trafica droga para fundar uma ordem
 
 




E eu que pensava que isto estava inscrito nos genes masculinos desde sempre :)
 
Sur la marée haute je suis montée la tête est pleine mais le coeur n'a pas assez. Lhasa de Sela


mareehaute.is.vague@gmail.com

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