Need to connect e need to love. Optimista mas atraente, a ideia. Poderá a blogosfera ser um veículo de amor e fraternidade? Serão mesmo secundarizados aqueles que dela procuram retirar proventos? Poderá este vasto universo ser o paradigma de uma improvável manifestação de justiça?
É esperar para ver...
 

Eu não acho q sejam realmente secundarizados, mto pelo contrário, o q vemos são livros a seguir dos blogs, uns com mais "legitimidade" em termos de qualidade q outros (isto pq a qualidade é q deveria fazer a diferença no meu entendet e não a mediatização por este ou aquele motivo; no fim de tudo é a qualidade q marca a diferença e deixa marca).
Nem acho abusador tirar proveito de uma situação, se ela pode ser veículo para fazer chegar a mais pessoas a nossa voz.

Como eu vejo a coisa é q, independemtem/ de a blogosfera ser um veículo e pondo essa quesstão completam/ de parte, há em mutos bloggers o desejo de comunicar, de partilhar, de não se isolar, apeasr de escrever poder parecer tb um exercício meio autista.

Quando se escreve escreve-se primeiro para nós e depois para os outros, no sentido de comunicar e partilhar. E gostamos de fee-back, de snetir a atingimos alguém do outro lado da estrada, alguém q não conhecemos, alguém do outro lado do mundo, como aconteceu agora qdo li este texto e como tem vindo a acontecer tantas vezes ao longo destes 2 anos de bloosfera. E muitas das coisas q me tocaram não vieram de bloggers conhecios ou mediáticos, vieram de pessoas anónimas ou eu assim penso, q correspondereme e cieram comprovar aquela ideia origial q nos trouxe a muitos de nós aqui.

Chegar ao outro através da escrita, com simplicidade e sem nos atermos a preconceitos de importância e subserviência aos mais conhecidos e com humildade ( q é humanidade) estar atento às palavras de desconhecidos.

E parecendo q sim, dada a extensão do texto, eu ainda não tomei café :)
 

Por vezes parece-me que certos blogues se estão nitidamente a fazer ao livro. Por outro lado ha´livros-blogues que deixam um pouco a desejar... e todo o lambe-botismo que impera nestas coisas, faz-me alguma espécie. Há quem leve isto muito a sério, acho que há quem respire para aparecer linkado neste ou naquele blogue. Felizmente, não vivo isto dessa forma, às vezes até esqueço (hoje até consegui ir tomar o café antes de cá vir).
;)
 

Deixam muito a desejar, aliás há uns anos atrás era preciso dar provas de qualidade antes de se ter a oportunidade de lançar um livro - hoje é uma coisa quase banal. Arranja-se um blog, conhece-se ou tenta-se chegar perto das pessoas certas, e não será só isto ou mtos mais livros existiriam, mas a qualidae, ah aquele sentir q aquele texto e aquele autor têm alguma coisa a dizer, isso é mais difícil :)
Enfim, o mais importante é a autenticidade, mesmo q ficcional, já o disse aqui, do q se escreve. E, claro, procurar a própria voz. Se não chegarmos aos outros com ela, não chegamos com mais nenhuma, apesar dos eventuais flashes dos livros e dos blogs conhecidos. Tenho uma atitude muito normal em relação a isto: nem me intimidam os blogs 'conhecidos' nem deixo de prestar atenção aos outros.
E isto, R, nada da blogosfera é a sério, é giro, mas é só blogs e muitas salas de casa cheias de gente a tc para um computador, e em parte navegano na ilusão de comunicar.
Ou então é mesmo comunicar :)
 

Apesar de gostar de pensar que "All we need is love" não é só isso que prolifera na blogoesfera. Mas cria uma comunidade dentro da comunidade onde de facto as pessoas se amam umas às outras e isso, mesmo pequeno, já é alguma coisa. :)
 

All you need is love aqui? :)
Não, a blogosfera em certas pessoas acirra o pior, já que esse pior fica devidamente acondicionado pela obscuridade e desconfiança do anonimato :)

Não, MTree, mas a pouco e pouco consegue-se chegar aos outros, sem cobranças, sem interesses, com liberdade e às vezes afecto :)
 

É interessante, o texto. Sim, o que senti quando abri o adtempus foi "a need to conect", ou antes até "a need to be conected", não sei, mas foi de facto um meio de me sentir mais acompanhada no que os meus olhos viam e que era um bom meio de poder registar um pouco desta Macau com quem me lia, o que nunca tinha feito nestes muitos anos e que tinha pena, porque as memórias por vezes navegam lá no fundo e só vêem à tona se as trouxermos, os registos não; estão sempre vivos. Agora tenho registos dessas vivências e curiosidades, que vou querer presentes para contar aos meus filhos quando já não se lembrarem. Pelo caminho espalhei por aí o que os meus olhos viam, sem proventos, nem ideia de obter algo em troca. Não quero, não preciso. A blogoesfera deu-me a conhecer pessoas lindas como tu e isso basta-me como recompensa. :)
 

Noitinha,

Este teu comentário dava um belo texto e não é por te referires a mim com mimo :P

A reflexão sobre as motivações, expectativas e balanço pessoal da blogosfera são coisas boas de fazer de vez em quando aqui :)