segunda-feira, setembro 29, 2008
Contratualizar o amor
Em vez de se discutir a flexibilização das leis do divórcio, devia abolir-se o casamento contrato civil. É que esse contrato, como qualquer outro, tem deveres e direitos, sendo que a violação de deveres contratuais implica responsabilidade e ressarcimento da parte lesada.
Assim sendo deverá o casamento ser contrato?
prima 1 se sim
prima 2 se não.
Sei que para mim casamento é a tal comunhão de vida. Por isso ousei dar dois passos opostos, cada um a seu tempo, o de contratualizar e o de descontratualizar. Sou uma pessoa romântica e sei que a pior solidão que existe é a solidão com uma pessoa ali ao lado.
E, no fundo bem lá no fundo acredito, envergonhada de tanta singeleza, que o casamento pode ser isto,
a love affair that lasts forever.
publicado por vague às 29.9.08
Em vez de se discutir a flexibilização das leis do divórcio, devia abolir-se o casamento contrato civil. É que esse contrato, como qualquer outro, tem deveres e direitos, sendo que a violação de deveres contratuais implica responsabilidade e ressarcimento da parte lesada.
Assim sendo deverá o casamento ser contrato?
prima 1 se sim
prima 2 se não.
Sei que para mim casamento é a tal comunhão de vida. Por isso ousei dar dois passos opostos, cada um a seu tempo, o de contratualizar e o de descontratualizar. Sou uma pessoa romântica e sei que a pior solidão que existe é a solidão com uma pessoa ali ao lado.
E, no fundo bem lá no fundo acredito, envergonhada de tanta singeleza, que o casamento pode ser isto,
a love affair that lasts forever.
Etiquetas: algures por aí, galeria
publicado por vague às 29.9.08
Comments:
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Disseste tudinho... a pior solidão é a solidão com uma pessoa ali ao lado. Por isso vou caminhando sozinha até me aparecer um contrato milionário... só assim é que me levam ;)
Primo 1. :)
Porque o amor não se contratualiza. Nasce e morre independentemente dos contratos que o casal faça por escrito.
Mas o casamento sim: é um contrato de patrimónios e heranças. :)
Mas pelo que apontas estaria de acordo em dar ao contrato-casamento outro nome para evitar confusões. :)
Porque o amor não se contratualiza. Nasce e morre independentemente dos contratos que o casal faça por escrito.
Mas o casamento sim: é um contrato de patrimónios e heranças. :)
Mas pelo que apontas estaria de acordo em dar ao contrato-casamento outro nome para evitar confusões. :)
Não é qualquer 'amor' q é eterno enquanto dura. Muito 'amor' q anda para aí, aproveita-se da fama do one and only mas não é amor, tenho pra mim :)
Mto bem dito, Maria Árvore. Eu acredito no casamento, apesar de parecer q não. Mas num casamento sui generis q não tem nada a ver com os casamentos standard de hoje e de ontem, destruídos pelos divórcios, que foram a melhor coisa q aconteceram às pessoas que ousam seguir os seus caminhos pessoais. Enfim, hj estou muito Paulo Coelho, sei lá :p
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