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La marée haute
quarta-feira, janeiro 30, 2008
  O todo e os fragmentos

Desafia(me) a Fábula,

já agora deixo-te a questão: se ninguém nos pode conhecer pelos nossos "fragmentos", será que alguém nos pode conhecer completamente pelo acesso ao "todo", sem conhecimento desses fragmentos? ;)

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Fábula, eu dou-te uma das respostas possíveis, q neste caso é uma resposta q faz o favor de ser tb uma não resposta : )

Será desejável que alguém nos conheça completamente?
(e pondo agora de parte da questão de isso ser possível?)
 
provavelmente não, Vague...

nem nós nos conhecemos completamente (para o bem e para o mal)...
 
A falta de pelo menos algum mistério pode ser profundamente nociva. Além de que somos também por reacção (mesmo quando achamos que não), no sentido que somos de determinada maneira com certas pessoas e bastante diferentes com outras. E há ainda o tempo que vai passando e aligeirando traços, enquanto outros se aprofundam: as rugas não estão apenas na pele; quase sempre também se imprimem na personalidade. Quando tal não acontece, então a pessoa não viveu, ou não soube viver, ou não quis viver e isso, para mim, é quanto baste para nem sequer me dar ao trabalho de olhar o todo e tentar perceber as partes; ou deixar que o inverso se concretize também.
 
se ninguém me conhecer completamente, nas minhas diversas faces ( e é desejável q tenhamos várias, como diz a Hipatia, é sinal de q interagimos saudavelmente com os muitos outros q há nos outros e em nós),

se ninguém me conhecer completamente, pertenço-me mais a mim.


acho q o amor e a entrega (sem a qual não concebo aquele) não pressupõe uma abdicação do eu, o amor não é um diluente.

talvez seja nocivo alguém ter essa ideia de querer entender completamente o outro. há partes de nós q só descobrimos qdo alguém no-las faz despoletar.

e há as rugas por dentro, dizes, Hip. as marcas, as dores, as alegrias pueris que nos carimbam a pele da alma.
 
xi... :) nunca pensei que o meu comentário merecesse um post... e menos ainda que a resposta fosse outra pergunta...
fico impávida, mas muito pouco serena, a olhar para o monitor. Será desejável que alguém nos conheça completamente?, Será desejável que alguém nos conheça completamente?, repito-o mentalmente uma e outra vez. de cada vez que o repito penso que a resposta é simplesmente: não.
e isto traz-me muitas dúvidas e recordações de dúvidas (daquelas que se têm na adolescência): até que ponto podemos conhecer bem alguém? até que ponto me conheço eu bem a mim própria?
parece-me que só os que se conhecem bem a si mesmo são pessoas seguras de si, que arriscam na vida, que se ultrapassam a si mesmos. e porque a vida muda e as mudanças podem alterar pequenas coisas nas pessoas, creio que só um constante auto-conhecimento leva ao equilíbrio...
mas se me perguntas Será desejável que alguém nos conheça completamente?, eu tenho mesmo de dizer que não, claro pondo de parte da questão de isso ser possível... =)
 
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