domingos (im)perfeitos
e em certas alturas, *clarice lispector, apesar da sua essência de fatalidade, ou talvez também por causa dela, comove-me e reconcilia-me um pouco mais comigo e com o mundo. esta fatalidade não tem a ver com o destino quando o destino for uma determinação pré-escrita, tem a ver com a visceralidade, o sangue, a dor, a felicidade pura. talvez nada destas coisas absolutas exista porque nada, pois não? existe em estado puro. agora não sei se vou *à descoberta do mundo, se sigo o caminho d'*a aprendizagem ou o livro dos prazeres, se sinto *a paixão segundo g.h., ou se me guio pel'*a hora da estrela neste (qual?) desconhecido e incerto caminho de regresso a casa.
e não vale pensar muito, o melhor é escrever o que não se pensa. Boa semana para todos e para mim também.
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