Pas si simple *
Um filme notável e assombroso este:
A residência espanhola, que tem no elenco Audrey Tatou, é este o nome, penso, da protagonista de
Amélie.
Na Sic notícias: uma reportagem sobre a infidelidade on-line. O título era este -
Crossing the line on line.
Os efeitos perniciosos das dependências internéticas em crianças e adultos. Iniciaram-se há anos (nos EUA, claro) estudos sobre o assunto.
Comprei o Expresso no sábado. Para além dos artigos de mais ou menos interesse pessoal (o suplemento golfe vai directo para o lixo), passeio os olhos pelo jornal e pela revista. E, bom. Estava eu na esplanada junto ao rio, calmamente envolvida pelo silêncio bom da manhã de domingo e leio o artigo da Carla Hilário Azevedo (vou procurar o link do blog
Bomba Inteligente) e...qu'é isto? Segundo a BI nós temos que nos render à mulher mais bela de Portugal, que é, para CHQ a Sofia Aparício, por causa da
ormofia, ou
ortomofia, termo de origem grega que significa a proporção das formas? (por acaso aprendi alguma coisa, não sabia a origem do termo e desconhecia o próprio termo) E render, neste caso, significa aceitar
tudo que dela possa vir, até a arrogância (por acaso a Sofia Aparício até é simpática) porque tudo lhe é (por nós, [hum?]) perdoado devido à simetria das formas. Só falta dizer que um dia, que se quer distante, entrará directamente no reino dos céus.
Algo me deve estar a escapar. Só pode ser isso, a desatenção natural a quem tinha à frente o rio e ao lado a paz do local. Mesmo assim, gosto mais do blog. A foto de hoje, hum, é muito...relaxante.
A propósito de jornais veja-se o
Inevitável, também do Expresso e patrocinado entre aspas pelas Produções Fictícias. Gosto da expressão/título inteligente e acutilante q.b.
'No limiar do bom gosto'.
Last but not the least - O alegado tabu do Prof. Cavaco Silva relativamente às eleições presidenciais. Caramba, lá porque o homem não se desvenda nem responde a todas as perguntas dos jornalistas e se acha (e tem) no direito de declarar as suas intenções políticas em tempo que julga conveniente, porque é que se cria logo um caso político? Pergunta de retórica. Desde que vi uma jornalista da tv a perguntar, a frio, a um pai como se sentia com a morte da filha na tragédia de Entre-os-rios já quase nada me espanta em determinados elementos desta classe. Ressalve-se que respeito imenso a profissão e os bons jornalistas, que os há, imparciais, contidos e que respeitam os entrevistados.
Mário Soares. Veja-se o seu percurso político e a sua postura na altura crítica do 25 de Abril e contem-me histórias da carochinha. Sim, o Mário Soares é um animal político, sim, é um bom conversador. Mas. 25 de Abril e descolonização. Ah pois é.
A debandada de bloggers para os jornais. Antes era blogs e jornais. Agora é blogs nos jornais e blogs fechados ou com conteúdos e perspectivas diferentes. Para refectir a propósito do conteúdo e impacto dos media.
E pronto, já desabafei. Até mais ver.
*Faixa 10 da banda sonora de 'O Fabuloso destino de Amélie Poulain'Etiquetas: cinema, ler, músicas que me inspiram