"Parecia-lhe que já fora tão experimentada que que agora lhe deveria chegar, dentro da lógica romântica dos humanos, a hora de receber a paz. Já nem ousava pensar em alegria, que ela não sabia propriamente como era, mas em paz. O que seria uma alegria? Ainda teria capacidade de reconhecê-la, se viesse? Ou já era tarde demais para que pudesse distingui-la. Pois ela adivinhava que a alegria viria talvez como um som simples quase aquém do nível de audição."
Clarice Lispector -
Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres Etiquetas: Clarice, e as palavras e os poemas