A dançar à chuva e o Pestana Palace aqui tão perto
É, ando com pouca vontade de deambular. Ou se calhar reformulo e digo antes a verdade se disser que
não faço outra coisa.
Deambulando (esta palavra não lembra nuvens, cabelos escadeados, camisas de noite debaixo de gabardines e o singing in the rain? a mim lembra),
entro onde, não sei, em lado nenhum, perco-me no espaço das coisas invisíveis. Não me apetece ler blogs, o simples acto de clicar num blog que não seja o meu (podem odiar-me agora) ou ler o que não seja jornal e revista, dá-me uma planura, não sei se esta palavra existe, mas mesmo assim. Planura terá a ver com imobilidade do gesto que se contém, se domina, num exercício masoquista de sei lá do que estou a falar. Pistas não dou, preciso de encontrá-las primeiro.
Ah a suprema liberdade de escrever tolices ou nem tanto, de dizer alguma coisa não dizendo coisa nenhuma, de espalhar enigmas transparentes e de me esconder atrás desta transparência toda...Ah, mas quando vos leio e me entranho...!
Hoje (e)s(t)ou caseira única do meu reino e alguém acabou de bater à porta. É o João Pestana.
Entra, atiro-lhe, à laia de cumprimento,
não demoro, estou a acabar um post.Etiquetas: "qualquer coisa em forma de assim" a o'neill