A memória do amor
Fiquei um pouco surpreendida - vai longe a infância - de ouvir crianças de 8, 10 e 13 anos falar dos seus sentimentos de gostar de alguém, de dizerem como
o coração fala mais alto quando estão com certa pessoa, de falarem de falta de apetite e de nós no estômago.
E dizia o psicólogo Eduardo de Sá, nesse programa -
Livro de Reclamações, da SIC, - que todas as pessoas que amámos ao longo da vida ficam dentro de nós,
e cada uma que amamos vale a anterior e mais um bocadinho.Nota da censura: faço uma pequena (é como quem diz...) adenda para limpar a
memória esquecida e repôr a verdade - não estou tão longe da infância assim e ainda me deslumbro - e lembro-me do frio no estômago muito antes da idade oficial que o início deste post parece querer impôr: de ter uns 12 anos e me fazer de desinteressada por aquele rapaz pondo-se o mais possível ao alcance da visão dele; ou antes ainda, com 8 ou 9 anos, encontrar no meu vizinho da frente o rapaz perfeito com que eu sonhava descobrir o mundo de mão dada.
Com este esclarecimento fundamental, o Biography Channel já tem aqui dados suficientes para começar as entrevistas. De nada, rapazez!
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