Se faz favor, traga-me sem tabus. Obrigada.
Acontece-me com alguma frequência escrever mais nos comentários que no post em si.
Pelo que vou agarrar a sugestão da
Bastet para pegar nisto:
Através do Cap, descobri este local secreto, feito de intimidades anónimas.
Vejam. Para alguns será espreitar pelo buraco da fechadura, para outros será olhar ao espelho. Catártico? Não tenho dúvida que sim. Há uma quantidade enorme de pessoas que vai a psicólogos e muitas vezes em público renega a psicoterapia como forma de ajuda. 'Ah, eu não, não preciso'. Há um grande preconceito, como se esse tipo de dores fosse sinal de fraqueza.
Lembro-me de um concerto promovido há alguns meses no Fórum Lisboa, a favor de uma associação de saúde mental, e q aqui também duvulguei, porque considero que este é um dos tabus que têm de ser quebrados, porque existe mas...se não se fala, não existe. Tabu.
O que me assusta é tomar conhecimento do suicídio de pessoas de que à partida ninguém imaginaria a dor...aconteceu com uma pessoa conhecida, há uns meses e aparentemente tinha tudo para ser feliz (É um lugar comum dizê-lo mas só o próprio sabe o quanto não é feliz).
Ela tinha uma carreira académica estruturada e reconhecida, independência a vários níveis, 40 anos. E num segundo fugiu de si mesma.
Há nesse
site coisas estranhas, umas sérias, outras por brincadeira, como tudo aliás, aqui na net.
Enfim, um retrato da solidão ou de coisas que não se dizem a ninguém e q se castram até implodir.
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