There's no place like home
Os móveis cá de casa estão a precisar de mudar de sítio de novo. Já estiveram em quase todos os lugares dentro da respectiva assolhada. A cama por exemplo já teve mais posições que eu dentro dela e o que eu me mexo, acordo sempre com a cama descomposta. Tens bicho-carpinteiro, diziam-me os meus avós em pequena, e eu pergunto-me a origem desta expressão já que não tenho arte nenhuma para a marcenaria e trabalhos de mãos. No entanto (hélas!), a minha sensibilidade táctil está agora a exercitar-se com o pc portátil que tem o pad, acho que é assim que se chama o dito quadrado que temos de tactear com os dedos até ele reagir e nos levar ao lugar pretendido da web, do wmp, do dvd, word, excel e afins.
Uma casa arrumada é tarefa sempre inacabada. Como Picasso gosto de colocar na parede um quadro meio torto, só para o ver numa perspectiva diferente. Quando chega alguém endireito-o; enfiam-me o carapuço da normalidade e eu 'tá bem, deixa'. É curioso como também os amigos nos conhecem tão mal.
:)
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