post coradinho com arroz e batatinhas
Agora que já passou a maré emocional de hoje, hei-de-me lembrar para não esquecer de que preciso de me lembrar de talvez fazer um blog de distracções e trapalhices. Dava matéria para uma série de dias, sendo que quase cada dia há uma coisa nova. Eu não conheço os meus vizinhos do andar imediatamente abaixo do meu. Ainda bem ou coraria de vergonha quando os encontrasse no prédio. Hoje às 6 e meia saltei da cama e achei por bem desfazer a árvore de Natal, é sempre por esta altura que se trata destes assuntos, tradições familiares que metem aniversários, antes, durante e após o Natal. (As bolas eram todas cor de rosa este ano em homenagem à Alteza). Não sei como, eu estava a tirar uma bola de cada vez e eis que, catrapum! A árvore cai ao chão, as bolas espalham-se pela sala, saltitonas e eu a tapar os ouvidos para os vizinhos não ouvirem.
Já para não falar daquela vez em que atropelei os meus óculos de sol. Isto é tão verdade que me dá dó. Tinha-os comprado há pouco tempo, e não foram baratos. Saio da loja, com eles postos no decote e entro no carro ali estacionado em frente. Arranco. Mais tarde quando passei pelos sítios onde tinha estado, andava na fase à cata dos ditos, diz-me a senhora,
Ah, quando saiu daqui, o carro passou por cima de uns óculos. Eram os meus.
É cruel. Sobretudo se me lembrar que os óculos de sol anteriores estão algures caídos num tanque do Oceanário quando me debruçava para ver as focas.
E haja saúde, diz o povo e digo eu, Vague, my name is Vague e este é o Jornal das 8.
Etiquetas: apadedica