O Livro dos prazeres inúteis*
é belo título para livro e sugestão pacífica de arremesso contra o caroussel dos dias.
A quase-necessidade que temos de preencher o tempo acrescida da culpa se não o fizermos reflecte a vida acelerada que nos impuseram e com a qual aprendemos a viver até termos necessidade dela. Não me interpretem mal. Adoro preencher o lazer com toda a panóplia cultural que nos é
oferecida. Mas estar vivo não encontra nesse preenchimento o seu único auge: ele passa também por mil e uma coisas que não custam dinheiro e nos conferem paz sem culpa: seguindo e segundo o livro pode ser fumar um cigarro às escuras e com a janela aberta para ver o céu, sentir o vento a desordenar os cabelos, dar a mão, dar um abraço, ouvirmo-nos por dentro (as últimas três são minhas.
E depois desta lição me voy que já estou atrasada. E sim, não sou grande exemplo do que digo. Mas todos temos vários lados. Eu tenho. É muito coerente comigo :)
*de Tom Hodgkinson e Dan Kieran
Uma sinopse
aquiBom fim de semana.