O factor consciência
Ouvi alguns comentários, em jeito interpretativo (que é algo mt comum hoje em dia, aqui e em qualquer país, pois é), sobre a demissão que o PR fez de um dos seus assessores de maior confiança. Os factos políticos, tenho para mim, não são criados senão a partir do momento em que há um enfoque neles por parte dos media começando então a dissecação até ao infinito da multiplicidade de interpretações possível.
O PR está a agir (saia interpretação de vague) de acordo com a sua consciência. Se ele desconfia de alguém de uma forma tão grave, tem mesmo que se estar nas tintas para o facto de as eleições serem daqui a dias; eu no caso dele, também não esperaria. Além do mais ele é Caranguejo como eu (andamos sempre para a frente, os caminhos é que são tortuosos, ok?) e os Caranguejos são leais e exigem lealdade. Se não forem retribuídos, também não andam a bater com a cabeça nas paredes mt tempo, simplesmente e de uma forma instintiva e natural seca-se-lhes o laço interior que os unia aquela pessoa e depois não custa assim tanto pôr um ponto final.
Também não acho que seja sinal de fraqueza demitir um dos seus homens "de confiança". Para mim é sinal de força e confiança em si mesmo admitir que se errou na escolha. E meus amigos, para isto não há timings.