O gesto
Não sei contar as vezes em que ontem, conduzindo, tive o impulso de pegar no telefone e enviar uma mensagem. A estrada estava calma, eu ia serena, os U2 cantavam Snow as white e era mesmo boa altura para dar aquele recado.
Mas de todas as vezes o gesto se suspendeu e a mão retrocedeu, instintiva, ao volante.
Não é bonito dizer que
no passado enviei dezenas de sms enquanto conduzia mas eu não estou aqui para fazer bonito, estou aqui para ser quem sou e às vezes até libertar-de de mim mesma.
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