A equação
Minha amiga mais antiga, é assim que gosto de te chamar porque acho graça e também porque é verdade. Desde os 12 anos que nos conhecemos, aturamos e contamos uma com a outra. Não lerás isto, dei-te o endereço uma vez e perdeste-o, não és de escritas e palavras, mas de átomos e equações, de explicar e interrogar o mundo através da ciência. Se te escrevo não te escrevendo é porque preciso depurar o que sinto para daqui a pouco te dizer apenas o essencial e não me perder no labirinto dos últimos dias.
São cinco da manhã. O corpo reclama descanso. Fica a meio a conversa imaginária mas
este bocadinho foi bom para relativizar e para treinar o tiro ao alvo, sem emoção demais a atrapalhar e com a amizade de sempre.
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