Os meus avós também diziam que a televisão fazia o mesmo.;)
E contudo as editoras ainda não se extinguiram. Aliás, julgo que se não crescermos a fazer escolhas e a ser responsáveis por elas seremos "mais contemplativas e menos interpretativos".
Mas até entendo a necessidade do papão porque tamanho manancial de informação acessível a tantos pode diminuir as diferenças culturais e sociais e isso é uma grande chatice tskkk, tskkkk, digo eu citando eminentes doutores na matéria como Moita Flores ou Miguel Sousa Tavares. ;))
Quem não gosta de ler não é por causa da internet. Sempre li e vou continuar. O problema deles é que a internet dá-nos acesso a tudo (ás vezes até era melhor não ter acesso a muita coisa) e não nos deixa na ignorância e na santa inocência. Com a net conhecemos e sabemos de tudo... já ninguém controla o que devemos ler ou ver e isso até é bom, ou não? :)
Os nossos avós tinham coisas mais interessantes para fazer q ver televisão, se ela existisse e nós tb!
Eu compreendo e subscrevo a preocupação e tb me sinto mais dispersa desde q descobri estas imemsas potencialidades e os papões servem para nos fazer pensar!
Maria Árvore, qto à informação disponível, bom, dizes bem qdo falas em tamanho, pois sabemos bem q o tamanho não conta, mas a qualidade, right, girl? :)
A informação/desinformação prestada pela interbet tem de ser filtrada e o crivo que temos tem de ser obtido fora da internet ou, então, 'a par' da internet.
Qto aos pedagogos q citaste, bom, eu gosto do MST, mesmo qdo ele faz aquela cara de mau, acho q ele é um doce no fundo no fundo e ficou traumatizado com os plágios. Mas um homem daquele tamanho (e aqui o tamanho conta, a dimensão q creio humana e sensível), um homem daquele tamanho não devia inventar papões. Só o medo o justifica, ai ai, tadinho do Miguel:)
Ameixa, eu fui sempre uma leitora quase compulsiva mas desde há uns anos para cá a internet tem-me roubado tempo à leitura, confesso. Não só a internet, é certo. Mas isso está em cada um ter consciência do vício e das prioridades!
Ameixa, em certos países o acesso à internet é controlado. Deus nos livre de isso nos acontecer, mas creio q há q repensar (a quem disso necessitar e sentir a urgência) a sua "ligação" À internet.
(perdoem as gralhas, escrevo depressa e o meu teclado é um bocado esfomeado)
Não concordo pessoalmente com essa visão. Com a internet aprendi a ser bem mais interpretativa. E conheci muitos autores de poesia e música, por exemplo, que não conhecia antes. Muitos mesmo. Acho que se anda sempre atrás de bodes expiatórios para os supostos males da sociedade. A seguir vai aparecer um comprimido para curar o vício da net :)
Alarguei significativamente os meus horizontes e 'conheci' muita gente, pelos blogs fora. Ser-me-ia quase impossível dispensá-la. Mas reconheço-lhe um enorme poder persuasivo e cada vez mais se torna necessário incentivar os jovens para a leitura, para a leitura crítica e para a formação de um pensamento crítico. Dou o benefício da dúvida: talvez a internet possa ajudar.