Não duvido absolutamente quase nada
Há uns meses atrás pensei que daquela vez é que era para a vida. Depois de inúmeras tentativas sempre achando de cada vez "agora é que é" com um ar convicto e até um pouco emocionado dada as anteriores certezas postas afinal em causa pela óbvia dificuldade do empreendimento, ter chegado a um lugar de alguma acalmia cá em casa foi bom mas não durou mais que 4, 5 meses?
Avancemos, pois pormenores domésticos são despiciendos neste post.
Hoje deu-se uma revelação. De repente vi a casa com outros olhos e reparei em ângulos nunca vistos - o que quase me parece mentira tendo em conta que os móveis, sofás, cadeiras, quadros, etc, já estiveram em todas as paredes e a sala de estar, a maior vítima destas mudanças, andou numa roda perfeitamente stressante, mas sempre por bons motivos. Só me faltou - por culpa da lei da gravidade - voltar a sala ao contrário no sentido de o chão ser o tecto e vice-versa.
E hoje, hoje! Hoje (não me canso de dizer hoje), hoje parece que a sala nasceu para estar como está. A sala e o que lá está dentro foram feitos para serem felizes juntos, nota-se-lhes nos olhos que me espreitam, seguros e até um pouco arrogantes. Até os inúmeros pregos espalhados pelas paredes, fruto de diversos e absolutamente definitivos estados de espírito, foram aproveitados, leia-se camuflados, para suporte de nova disposição absolutamente inovadora!
É desta? É, é. Tenho a certeza!
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