Madeleine
Causa-me alguma estupefacção a contratação de dois dos mais conceituados advogados ingleses e do bastonário da Ordem dos Advogados para defesa dos McCann, bem como de um assessor do governo britânico, que renunciou ao cargo (!) para iniciar funções de assessoria com o casal.
Parece-me, sem querer dar palpites fáceis (conheço várias pessoas que
desde o início, sempre suspeitaram dos pais, embora só agora tenham revelado as suspeitas iniciais...,devia ser para não serem recrutados pela PJ para auxílio), que a investigação e todas as provas recolhidas, sobretudo se se mantiver a ausência de corpo, irão embater no edifício legal da argumentação, subjectividade e construção de dúvidas e que, mais que os factos, pesarão no desenvolvimento processual a experiência, manhas e perícia dos advogados. Será?
Das duas uma, no cenário actual tal como o vejo e sem ser espectadora fiel: ou os pais são responsáveis directos na morte de Madeleine ou estão a ser vítimas de um diabólico embuste extraordinariamente bem montado para os incriminar. Só alguma destas opções me parece justificar toda a parafernália mediática e legal que tem vindo a ser alimentada.
Mas isto é o meu palpite fácil.