A cadeia dos 10 livros ou a prisão domiciliária que não aproveito
O
Cap passou-me a corrente d'
Os 10 livros que mais nos marcaram. Segue uma amostra incompleta porque estes livros não me definem nem me aprisionam.
A
Bíblia seria o livro que levaria para a tal ilha deserta. Porque me ajudou a respirar fundo em alturas sombrias.
_____E se os indígenas das ilhas
desertas me permitissem passar na alfândega com mais 9 livros além da Bíblia, seria assim que comporia o meu
..........................................cestinho
O fio da navalha, de Somerset Maugham. Li-o há um bom par de anos e ajudou (?) a desfazer a ideia romântica de que o amor pode ser superior a tudo. Na verdade não tem de ser necessariamente assim. É um livro belíssimo e Mr. Maugham é um autor maravilhoso.
Cem anos de solidão, de Gabriel Garcia Márquez. Aquele início simples e arrebatador. Aquele entrar na história a pouco e pouco. Aquele não conseguir parar de ler e manter o interesse até ao fim. Tanto mundo.
A família, de Mario Puzo. Um retrato que quase me doeu de uma época violenta da história, onde o que mais contava era o poder. Político, económico. O amor subjugava-se-lhe, a morte acontecia sem pudor. Lutas fratricidas, ódios de gerações e, claro, amores impossíveis.
Pássaros feridos, de Colleen McCullough. Peguei nele sem grande fé e acabei por ficar rendida a uma Austrália imensa e a um encantatório amor. Não foram felizes para sempre mas foram intensamente felizes e aposto que Meggie não se arrependeu uma única vez de ter
escolhido, entre todos os homens, o padre Ralph.
Paula, de Isabel Allende. Uma história
pesada e autobiográfica que foi uma catarse para a autora, na medida em que descreve episódios e sentimentos vividos durante a fase da doença e morte da filha. O meu sentido de oportunidade fez-me lê-lo em longa convalescença
que já passou.
Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. A coragem de ir contra as regras e de fugir do medo.
O rosto de Deus, de Ana Teresa Pereira. Imensa. Escrita intensa e fluida e uma atmosfera irreal.
O fim da aventura, de Graham Greene. Sempre o amor.
Três homens num bote, de Jerome K. Jerome. Porque é um dos livros mais divertidos que alguma vez li.
A quem vou passar isto, hum? Voluntários, cheguem-se à frente!
Vanus, aproveita esta oportunidade para te voluntariares :)