As noites sem sono e as férias aí aí são razões suficientes - chamemos-lhes pretextos, vá lá - para a proficuidade deste blog nos dias últimos (últimos?), últimos dias, pronto.
E tanto glamour fará o incauto leitor - ou deverei dizer
observador? - perguntar-se se
E Deus criou a mulher mudou de endereço.
Não. Eles continuam
lá, contemplativos e absortos até doer. Nós aqui também somos contemplativas (entenda-se o plural como referência a vague e à sua criadora) e absortas mas a nossa linha de investigação é outra.
Na verdade, procurar as fotos, lembrar-me dos actores, dos filmes, envolve-me de tal forma que me esqueço das horas sendo literalmente agarrada pela beleza e por um certo conceito de imortalidade e liberdade da arte.
Continuo a ter várias em rascunho, prontas para incendiar o écran do computador ao rastilho da intuição com que as ajusto na sucessão de si mesmas, ligada que está ao fio condutor da memória.
Revisito assim a imortalidade e acabo sempre por aprender alguma coisa nova sobre os actores, as actrizes e os filmes que os fixaram na nossa memória.
E não imaginam como relaxam estas viagens à volta de mim e do mundo, de olhos bem abertos.