Ao Hawai é que não vou
Falei
aqui na atitude da pessoa encarregada do Bar Hawai no dia 12 de Julho último e relatada pelos media e pela monitora que acompanhava o grupo de deficientes. Segundo o
Correio da Manhã, foi engendrada uma forma encapotada de vedar o acesso a deficientes, pessoas que não são normais, na acepção banal do termo, mas especiais.
Se falo de novo no assunto, é porque quando coloquei aquele post não consegui redimensionar a foto acima para tamanhos esteticamente razoáveis. Entretanto o
assessor/assistente/Cap, socorro que eu bloqueei a minha própria entrada no blog! informático do blog agiu e eis a minha história do timing desta foto. Agora que acalmada está a vossa curiosidade, volto ao tema e faço de novo a má publicidade ao Hawai, declarando que se lá fui, e é provável, não voltarei a pôr as minhas patinhas de vague em sumo de laranja servido lá. É inadmissível, vergonhoso, miserável que existam pessoas com vistas tão curtas, tão preconceituosas, tão pequeninas que não aceitem a diversidade. Este não é um mundo perfeito, há pessoas diferentes, há pessoas especiais. Mas cabe a todos nós, sobretudo aos que nasceram na posse integral das faculdades físicas e mentais, e as mantiveram, que isto das incapacidades é uma coisa a que qualquer um está sujeito...cabe-nos usar essa benção para fazer a nossa parte para o tal mundo melhor das canções de Natal, que não é definitivamente o mundo da beautiful people, das roupas de marca, dos cortes de cabelo da moda, das férias de sonho (e atenção, que gosto de tudo isso, ou quase). Sem o suporte básico da humanidade tudo isso é vão, é oco e é nada. E tenho um profundo desprezo por gente assim.