Coisas que não entendo
Ou seja, apesar de os orgãos disponíveis para transplante não chegarem para as encomendas, perdoe-se-me a ligeireza da expressão num assunto tão
mortal como este, apesar dessa escassez, dizia, cerca de 50 orgãos são desperdiçados anualmente em Portugal por falta de resposta logística e falta de timing. E entretanto fazem-se campanhas e as pessoas estão sensibilizadas para a doação de orgãos, de sangue, de medula óssea (a propósito o número de dadores de medula óssea cresce ao ritmo de 1000 por mês).
Quanto à doação de orgãos, estamos neste ponto: os orgãos que existem não chegam para as necessidades, mas dos orgãos que existem nem todos são aproveitados para salvar vidas que estão desesperadamente à sua espera.
Como diria o Fernando Pessa: e esta, heim?