descemos ao local da reunião, uma sala escura e aquecida onde o fumo desenhava no ar círculos enigmáticos e a rádio tocava uma música impossivelmente bela.
donald largou-me a mão e olhou-me apreensivo. quando cruzei os olhos com os dele regressei à realidade e senti o coração a bater com um compasso dorido e rápido, como se um mecanismo invisível me desse pancadas surdas no peito.
de tanto bater o meu coração parou. no meio do improvável, lembrei-me do título do filme.
"boa noite, meus senhores", cumprimentei, sentindo a voz trémula mas decidida.
Etiquetas: o meu cadavre-exquis