sábado, julho 22, 2006
O céu
"Beirute à Noite", aquarela de Sonia Madruga (p) 2003
Os homens dão a Deus nomes inumeráveis, os quais são todos verdadeiros, e também todos falsos. Se Ele tivesse um nome, não poderia escrever-se com as nossas palavras, nem ser pronunciado pelas nossas bocas.
Amin Maalouf, Os Jardins de Luz
publicado por vague às 22.7.06
"Beirute à Noite", aquarela de Sonia Madruga (p) 2003
Os homens dão a Deus nomes inumeráveis, os quais são todos verdadeiros, e também todos falsos. Se Ele tivesse um nome, não poderia escrever-se com as nossas palavras, nem ser pronunciado pelas nossas bocas.
Amin Maalouf, Os Jardins de Luz
publicado por vague às 22.7.06
Comments:
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há tempos aprendi que nomear o "outro" é a primeira tentativa de o dominar, de reduzir a incerteza classificando-o (fiz um post disso).
os homens sempre quiseram ser Deus, por isso lhe deram tantos nomes.
Só Jesus lhe chamou Pai, que me parece o nome certo
abraço liquido Marée e obrigado pela visita :)
os homens sempre quiseram ser Deus, por isso lhe deram tantos nomes.
Só Jesus lhe chamou Pai, que me parece o nome certo
abraço liquido Marée e obrigado pela visita :)
A nossa necessidade de nomear é a de arrumar na prateleira do entendimento - não; do entendimento, não, mas do auto-convencimento 'já te tirei a fotografia, tu és assim e tu és assado', e reduzimos o outro, e o termo é esse, reduzir, classificar, domesticar para ilusoriamente dominar.
Agora q há traços cuja linearidade é marcante e se impõem aos outros, isso há :)
"Só Jesus lhe chamou Pai, que me parece o nome certo"
Perfeito!
Ora essa :)
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Agora q há traços cuja linearidade é marcante e se impõem aos outros, isso há :)
"Só Jesus lhe chamou Pai, que me parece o nome certo"
Perfeito!
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