A morte é a ausência do desejo*
Norbert Rosing
Li
As intermitências da morte e um pouco por espanto meu, gostei. Há muito que nada lia de Saramago, culpa dele que não vai de encontro aos meus mais profundos gostos, embora lhe admire o uso da linguagem e a imaginação.
A morte deitada ao lado do seu amante... Esse que a morte morte era suposto matar, apaixonou-se por ela, morte feita mulher. Ela a morte por o amar fugiu ao próprio destino. Ter-se-à o amor cumprido e alcançado o seu fado, o de matar a morte?...
*A morte é a ausência do desejo, disse Tenesse Williams.