Secreta púrpura
(Isabel Magalhães)São 4771 os passeantes até hoje no
Púrpura Secreta. Quando o número arredondar para os 5000 da praxe, apago-o com um abrir e fechar de olhos. Puf e já lá não está.
Trago a minha varinha de condão, salto para a vassoura e adeus que me vou embora e tu vais comigo, blog. De Junho a Dezembro de 2004 foram 6 meses muito empenhados em que literalmente
saltei do lado de cá do monitor para o outro lado, desconhecido, e falo no caso que mais me moveu na blogosfera, exposto no penúltimo post, até que tive que estancar a sensibilidade, exagerada porventura, certa de que tinha feito o meu possível naquele momento. E nada nem ninguém me exigia alguma coisa. Não sei se fiz a diferença (eu acho que sim, em consciência; apenas um pouco, diz a minha sincera modéstia) mas aquele caso, o da Filomena, constituiu um marco de aprendizagem e de descoberta em vários sentidos que em algum momento conflituaram.
Faltam 229 visitas para o nome de poema fechar. 228, 227, 226 e amanhã faço um post só com números, oh yes!
O Púrpura foi a minha iniciação na descoberta de sentires e sensibilidades alheias, na quase tacteabilidade das palavras de que me enamorei.
E as palavras não páram, nem as combinações até ao infinito inexploradas. É um lugar sempre novo.
E tu, tu és o meu lugar. Imperfeito, leal e ardente. Desconhecida terra lavrada, coração bom.