Meta-vida, meta-blog. Horas de ir almoçar, é o que é :)
JQ, concordo basicamente contigo quanto à questão dos blogs e também gosto de meta-blogar só não o fazendo no teu poiso, porque o trancaste a sete chaves, obrigando-me a comentar-te abrindo um post :)
Vale a pena reflectir neste texto, d'o
MONTES DE ABSOLUTAMENTE e, ao mesmo tempo, lembrar o outro lado da escrita, que não tem a ver com visibilidade mas com o cansaço que a escrita diária ou quase diária comporta, num lugar que sendo nosso não é só nosso. O que fazemos, o que damos de nós também pertence aos outros (o meu lado ciumento tem alguma dificuldade em lidar com esta afirmação politicamente correcta).
Para mim não faz sentido manter um blog se for encarado como uma obrigação, e, sendo feito de
escrita, pura e dura, a forma (o blog) condiciona-a, pela habitualidade, porque se não escrevermos, quando vamos ao nosso blog não o gostamos de ver sempre com a mesma cara, leia-se, os posts de há 10 000 anos :), afinal um blog estático é um paradoxo.
Não existe.
E nesta sociedade que fizémos e a que atribuímos as culpas todas, a rapidez e o imediatismo tornam tudo menos consistente e mais volátil.
O que nos prende deveras à terra, Terra?