Diário - 8 de Novembro
Estou a ouvir uma faixa do último disco da Kate Bush. Muito bonita.
Agora vou desabafar só para mim, agora que ninguém me lê pois já que não tenho entrado em nenhum blog, será possível, perguntariam vcs se me lessem, será possível, pergunto-me eu, e é verdade, respondo a nós todos. Não sou infiel (não reduzam o conceito à dualidade H/M no plano sentimental) mas ando sem vontade. Dores de cabeça e não é pretexto. Nada. Sabem quando têm tanto em que pensar que não apetece pensar em mais nada? Esqueçam a pergunta, pois além de ser de retórica, como vcs não me leiem respeitando assim a lei de Talião, não lerão isto (sinto que estou a falar para o boneco, mas o que vejo numa foto ao meu lado é uma menina linda).
Sim, posso falar como se estivesse em casa (não estou fisicamente - neste momento montei a banca dos tremoços debaixo da pala do Pavilhão de Portugal e aquela zona tem wireless para os portáteis, ou lá como se chama).
Vou almoçar. Uma coisa é certa, eu não vou deixar este blog morrer de morte lenta. Eu mato-o quando achar que sim (espero é não morrer antes dele),
afinal tenho no sangue a veia dramática essencial para os actores. O que se terá perdido nos palcos. Ora, eu tenho o meu palco, quem não tem, e agora é que me vou, não sem antes escrever o post que se segue.