É íntima a certeza, a fé, chamo fé a essa força que vem de dentro e leva a enfrentar com teimosia terrena e olhos no alto a inevitabilidade das provas certeiramente dolorosas. Quisera ter o mundo na mão e explicá-lo, não me sujeitando ao desconhecimento lógico mas rendo-me à evidência calma de uma impermeabilidade das coisas que não me inquieta já mas que se me cola à pele mais nocturna e densa, numa ao mesmo tempo leveza de saber que podemos ser maiores que nós e descobrirmo-nos capazes de enfrentar tudo antes de desistir. Dizem que as árvores morrem de pé e é isso que eu temo em ti, e é por isso que o escrevo, para o confirmar perante mim e o meu compromisso egoísta de te ver feliz. publicado por vague às 22.9.05