Púrpura Secreta, Público, estamos a ficar famosos, ena :)
Procurei-
o no google, não me lembrava do endereço. Descubro por portas e travessas que num artigo do
Público, suplemento computadores, o meu ex-sempre blog foi referenciado, entre outros, como tendo também sido alvo de usurpação de identidade.
"O último caso, relacionado com a usurpação de identidade, passou-se com o blogue Púrpura Secreta, que viu aparecer um outro com um endereço na Web semelhante e com a cópia integral dos seus conteúdos - gerando a confusão entre alguns blogues que "linkavam" a cópia e não o original. Segundo Paulo Querido, nunca se percebeu a motivação do acto.
Para Pacheco Pereira, este tipo de casos não lhe é estranho porque teve várias experiências no campo da difamação ou da usurpação de identidade - em comentários deixados nos blogues, na criação de blogues semelhantes ou mesmo na transformação e publicação de textos seus em algo que não defenderia.
Considerando tratar-se de "problemas tradicionais", Pacheco Pereira optou por chamar a atenção para o futuro, nomeadamente a "biologização" dos equipamentos e as "futuras literacias", em que "a luta de classes será entre os ricos que podem pagar a realidade e os pobres que apenas têm um acesso mais barato ao virtual". Por um lado,
será essa literacia digital que permitirá aos utilizadores da Internet detectarem o que é falso ou manipulador - como certas teorias da conspiração ou racistas facilmente disseminadas na Internet.
Por outro lado ainda, a Internet "é uma memória colectiva mas não oferece esquecimento", referiu o ex-deputado europeu. O que hoje é escrito por uma apaixonada sobre o seu amante poderá amanhã querer ser apagado mas não é possível. "A Internet é um meio pegajoso para a intimidade", onde existe o "efeito da aldeia global: não se gosta da aldeia porque todos sabem tudo de todos".(...)"
Jornal Público, suplemento Computadores, 15/11/2004.
ladonegro.netUma achega para o desenvolvimento do tema da liberdade de expressão e dos limites da comunicação imaterial numa terra de ninguém que necessita de enquadramento legal mais eficaz (embora ele exista, de uma forma incipiente e sub-aproveitada).