E agora o que é que eu digo?
Já comecei por diversas vezes o texto, sempre o apagando. Pois como encontrar palavras que são menores que o obrigada que se sente na alma, como agradecer o carinho, a lembrança de várias formas oferecida, as palavras elogiosas e, passe a modéstia e a imodéstia, algumas imerecidas e que apenas posso aceitar pela imensa simpatia e ternura de quem as escreveu.
Ontem resgatei-me do trabalho e das obrigações, do ter que, do óbvio, da festa porque sim, e andei a meu bel-prazer com a imensa liberdade de um tempo que pude fazer só meu e de quem mais quis. Esqueci horários, dei umas voltinhas (este Português é coloquial e para ser levado à letra!), deixei-me levar pelo doce sabor da liberdade que cada vez mais vou prezando e agarrando como um tesouro que se pode escapar um dia pelos dedos escorregadios da vida.
A net não existiu depois de ter escrito o post, a carteira foi assaltada por um anel lindíssimo que me pediu, naquele vermelho digno, Leva-me!, e mais não digo, ou corro o risco - pequeno, é certo - de não ver nenhum exemplar da minha auto-biografia vendido. O risco é pequeno, digo com segurança porque os pormenores picantes começam na página 18.
E o telefone não esteve desligado nem deixei de atender as chamadas! Aconteceu que primeiro fiquei sem bateria (o que é notável, dado o meu fôlego) e mais tarde, recarregada a dita, o telefone esteve ao pé de mim e não tenho registo de chamadas não atendidas. É que o meu telefone está meio avariado e hoje vai para a oficina, sim, Hipatia ;)