Silêncios
Somos definitivamente animais de hábitos. Estive uns dias sem estar atenta à blogosfera e não senti os efeitos da dependência ou direi melhor do hábito que se instala quando fazemos frequentemente uma coisa.
Pelo contrário até me soube a uma certa libertação, como se me estivesse a afastar de um vício. Ler, escrever, comentar, saber o que se passa é um vertiginoso hábito potenciado e de que maneira pela velocidade a que o conhecimento e as ideias circulam nesta de pleno direito sociedade de des/informação que é a net.
Neste momento não sei bem como páram as modas por aqui, quem saiu, quem entrou, que mudanças houve e já coloquei a hipótese de mandar tudo às urtigas e esquecer o blog e todas essas palavras que vou deixando aqui e ali, afinal para que servem? Qual o seu sentido? Alguém disse que o sentido da vida é não ter sentido nenhum e eu vou-me rendendo devagarinho a esta evidência para alguns, apesar de bem no fundo desejar e sentir que tudo tem um sentido e um propósito que desconhecemos, pelo que...só nos resta viver o dia, um de cada vez. Verdade mais básica e lugar comum maior não deve haver mas por vezes é tão difícil aceitar a simplicidade das coisas.