Redefinições, ainda
Gosto da palavra
redefinições porque traz dentro um constante alinhamento connosco próprios e com os outros. Cada vez mais me vou aproximando das
redefinições. Não das
definições, que sugerem estáticos espartilhos.
No mundo lá fora e na blogosfera vamos filtrando as pessoas que merecem entrar e sobretudo permanecer no nosso mundo. Arrogantemente digo que odeio arrogâncias, mesmo que vindas de mim, a não ser que sejam estados de espírito pontuais e reveladoras de estados emocionais fortes. Como vendavais que nos passam na alma. Gosto das pessoas com alma. Sossegadas mas fortes no ser, no sentir. Transparentes, puras. Puras de tanta impureza que trazem dentro.
E como eu sou impura e imperfeita; e como me é difícil aceitar-me por vezes. Sou a minha maior inimiga e a melhor amiga de mim mesma - ninguém vai viver tanto tempo comigo como eu e para onde quer que vá eu serei a minha bagagem.
Um blog encerra-se, os reis e os peões voltam no fim do jogo para a caixa, as pessoas daqui desaparecem num passe de mágica quando desligo o computador.
Acho que só as pessoas que amam intensamente são capazes de um tão grande desprendimento.