O amor?
No
dia dos namorados (bah, aproveitamento comercial de uma lenda) não colocarei aqui poemas de amor. Ora, sei lá. A estas
decisões, pela irrelevância que têm, concedo sempre o benefício da inconstância.
O amor é quando é quando tem de ser e não tem data. De chegar, de partir, de ficar. É sem tempo em cada momento em que é amor. Por muito que me custe a falta de eternidade. Ah, mas isso é outra história.
Como se nada houvesse mudado.
O mesmo chão, flores
que hoje vejo
porque então era noite
e só tu brilhavas,
o cheiro dos pinhais e o teu
que permanecem na terra.
António Osório