Nunca te vi
Nunca te vi,
nunca conheci o teu corpo,
mas sinto-o, mesmo que estejas longe,
mesmo que não estejas.
Na luz dos teus doces olhos,
ainda não provei o gosto da tua boca,
mas quero saber que saibas que sei
que nunca te terei...
quem sabe?
Nunca experimentei o toque,
o teu toque suave, suavemente,
e nem sequer te toquei, acariciei.
Sinto o teu perfume no ar
e sem o ter apanhado,
deixando-o voar livremente,
como se fosses uma borboleta,
como se fosses uma luz,
sucumbi à tua sedução,
sem me teres seduzido.
Excerto de um poema retirado
Do meio do azul...
Paulo Roldão
(edição de autor)
Busque-se o cd de Zizi Possi,
Estrebucha baby, e deixe-se estar...