acaso, destino...tempo?
Lia uma crónica de Nuno Rogeiro em que ele falava de um livro, cujo nome não recordo, que tinha como ponto de partida o desaparecimento da electricidade. De seguida o meu ilustre ex-professor disserta sobre a mudança radical que isso traria ao nosso estilo de vida. Como
(sobre)viver sem televisão, sem computadores, sem internet? E a resposta surge natural e quase atractiva.
Seria um mundo em que teríamos mais tempo, esse incomparável luxo. Tempo para passear ao sol ou à lua, com vagar e encanto, tempo para ler os livros que, no meu caso, se acumulam pela casa, espalhando-se estrategicamente à espreita de...tempo.
Se existe destino ou acaso ainda não sei. Mesmo assim ou por isso mesmo, vou fazer um jogo conhecido que finalmente me desafiou.
1- Vou pegar num livro ao acaso (destino?)
2- Vou abri-lo, digamos, na página 20.
3- E vou escrever uma frase, a primeira em que os meus olhos poisarem
... (Vou tentar não fazer batota)
.
Não fiz batota. Paciência. Vou perder uma boa oportunidade de estar calada.
Lá vai:
É claro, que para renunciar ao cigarro, é preciso querer.
("Beleza e cuidados pessoais" - Colecção Guias Práticos das Edições ProTeste)
Pela amostra acima o destino esta noite não existe - longe pode estar o conselho, que dispenso. Cá para mim acho que se faz uma grande questão à volta do suposto binómio destino/acaso e eu tenho um palpite que são uma e a mesma coisa.
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