(enquanto caminhava, s/ música, apenas ouvindo a água e o som das árvores [afinal não é plágio, esta m/ originalidade tem subtítulo])
Dois ciclistas e um de repente lembra-se:
Então e o nosso Benfica, pá? Ó pá, o nosso Benfica é o maior!
Btw, o Benfica não é um clube nem uma cor. O Benfica é a lenda, a emoção, the real thing. Palavra de vague. E se o canal Benfica estiver aí a ler isto, que me contrate como RP ou que no mínimo queira vera cor do meu sangue. É azul pela nobreza de ser do Benfica (hum...e com esta que me saiu sem querer espero não ter posto em causa a minha contratação?...são minudências, senhores, sangue azul é de nobreza, não é do Porto!)
cujas fronteiras são por vezes de uma perturbadora nitidez. O último talvez seja este: o que delimita a fase em que nos resta administrar acauteladamente (em alguns casos, avaramente) uma sabedoria amealhada, ou em que nos preparamos para a desbaratar numa espécie de furiosa imolação. Parece, no entanto, ilusório que nos caiba escolher. Talvez a opção tenha sido feita desde o princípio, isto é: talvez haja uma ordem íntima que deva ser cumprida através de uma dessas manifestações, mesmo quando a escolhida se nos afigura incoerente.
"Diz-me agora o teu nome se já dissemos que sim pelo olhar que demora porque me olhas assim porque me rondas assim
toda a luz da avenida se desdobra em paixão magias de druida p’lo teu toque de mão soam ventos amenos p’los mares morenos do meu coração
espelhando as vitrinas da cidade sem fim tu surgiste divina porque me abeiras assim porque me tocas assim e trocámos pendentes velhas palavras tontas com sotaque diferentes nossa prosa está pronta dobrando esquinas e gretas p’lo caminho das letras que tudo o resto não conta
e lá fomos audazes por passeios tardios vadiando o asfalto cruzando outras pontes de mares que são rios e num bar fora de horas se eu chorar perdoa ó meu bem é que eu canto por dentro sonhando que estou em Lisboa
dizes-me então que sou teu que tu és toda p’ra mim que me pões no apogeu porque me abraças assim porque me beijas assim por esta noite adiante se tu me pedes enfim num céu de anúncios brilhantes vamos casar em Berlim à luz vã dos faróis são de seda os lençóis porque me amas assim"
An American mother-of-four is on her way home amid a storm of controversy after being given a legal abortion in Sweden. Sherri Finkbine, a TV presenter from Phoenix in Arizona, was denied an abortion in her home state following intense negative publicity surrounding her case.
The 30-year-old mother decided to terminate her fifth pregnancy after discovering that tranquilizers she had taken in the first few weeks of her pregnancy contained the drug Thalidomide.
In recent months there has been increasing evidence suggesting Thalidomide causes severe foetal deformities including missing limbs, deafness and blindness.
Public condemnation
Mrs Finkbine, host of children's television programme "Romper Room", told her story to the local newspaper, believing it would alert other mothers in the same situation to the dangers of the drug.
But she became the focus of an intense anti-abortion campaign and worldwide public condemnation.
The negative publicity led her local hospital in Phoenix to withdraw a tentative offer of a legal abortion for fear they may be held criminally liable - the current law in Arizona states that abortion can only be carried out to save the mother's life.
Mrs Finkbine and her husband, Robert, a school teacher, took the case to the Arizona State Supreme Court but were unsuccessful.
Despite vilification from anti-abortionists across the United States and the world she flew to Sweden where the operation was carried out.
After the operation it was confirmed that the foetus had no legs and only one arm.
Os lomógrafos convivem com um conjunto de dez regras básicas:
1.Leve a sua Lomo onde você for. 2.Fotografe a qualquer hora do dia ou da noite. 3.A Lomografia não interfere na sua vida, ela é parte dela. 4.Aproxime-se o mais possível do objeto a ser fotografado. 5.Não pense. 6.Seja rápido. 7.Você não precisa saber antes o que fotografou... 8....Nem depois. 9.Não fotografe com os olhos. 10.Não se preocupe com as regras.
People watch construction at The World Trade Center site on August 16, 2010 in New York City.
Independentemente das polémicas acesas, agora a renovação, a vida a impôr-se às mortes de 11 de Setembro. Quem esquece onde estava na altura em que soube a notícia? A vida continua, as vidas continuam e muitas outras nasceram depois. Felizmente há a vida, que se homenageia, sem que o local deixe de ser in memoriam. Gravado na pele do Tempo e inexoravelmente datado, enquanto a memória nos for fiel.
Escrevo. E pronto. Escrevo porque preciso, preciso porque estou tonto. Ninguém tem nada com isso. Escrevo porque amanhece, E as estrelas lá no céu Lembram letras no papel, Quando o poema me anoitece. A aranha tece teias. O peixe beija e morde o que vê. Eu escrevo apenas. Tem que ter por quê?
I perceived the outline of your breasts through your Hallowe'en costume I knew you were falling in love with me because no other man could perceive the advance of your bosom into his imagination It was a rupture of your unusual modesty for me and me alone through which you impressed upon my shapeless hunger the incomparable and final outline of your breasts like two deep fossil shells which remained all night long and probably forever
E o que tenho em comum com ela? Os 43 felizes anos e alguma identificação com alguma da sensibilidade narizinho no ar e pés no chão que aparenta ter.
Quase comovente é esta declaração feita após o divórcio/separação, reveladora de inteligência, bom senso e sensibilidade - qualidades que faltam a tantas pessoas, casadas ou divorciadas e que têm filhos em comum.
Nós fomos feitos para trazer ao mundo esta pessoa maravilhosa. E por causa dela, ficaremos juntos para sempre, nós os três. Somos uma família enquanto estivermos neste mundo. Sempre fomos amigos e continuamos assim. Amamo-nos muito e somos 100% comprometidos a ser os melhores pais que pudermos. E remata assim. Só quero ser eu mesma e viver a minha vida.
Desde que assisti a um concerto da Amália em 1980e.muitos que me apaixonei pela Amália e depois pelo fado. 92.0 é pois muito, muito bem recebida por estes lados!
Bom, se eu não for ver o concerto, terei sempre este disco que ontem reclamei à estante e levei para o carro. E que vou re-ouvir e recordar com prazer e saudade com a discreta alegria de tudo o que nos eleva.
"Parecia-lhe que já fora tão experimentada que que agora lhe deveria chegar, dentro da lógica romântica dos humanos, a hora de receber a paz. Já nem ousava pensar em alegria, que ela não sabia propriamente como era, mas em paz. O que seria uma alegria? Ainda teria capacidade de reconhecê-la, se viesse? Ou já era tarde demais para que pudesse distingui-la. Pois ela adivinhava que a alegria viria talvez como um som simples quase aquém do nível de audição."
Clarice Lispector - Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres
Não lhe cheguei a entregar os pastéis de nata que contava levar-lhe amanhã. Hoje partiu para esse lugar secreto, onde voam borboletas brancas e se reencontram os amigos e os amores de sempre. Recordo com ternura as nossas conversas, a sua inteligência, cultura, fina ironia e grande lucidez. Sabe uma coisa? Quando a imagino aí no céu vejo-a com um grande sorriso nos lábios a dançar a sua canção :)
Charles Trenet - La mer
Da sua sobrinha emprestada, como tão, tão carinhosamente me chamava! Paula
Podemos deixar que as palavras nos toquem. Podemos pegar nas palavras, senti-las nas mãos, agarrá-las sem as prender, criar laços, desapertar os nós na garganta e os outros. A vida é breve. A vida é para ser vivida com paixão, dizias-me no outro dia, João. A Rute alegremente afirmava, sem saber que ia morrer estupidamente aos 21 anos, numa anestesia que correu mal: Se a vida for bem vivida uma vez basta. Não me esqueci, peço aos céus que não me deixe esquecer.
"Se é coisa que eu costumo dizer é: aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam, e não deixem nada por dizer, nada por fazer."