Nuno faz parte da minoria que teve um acidente vascular cerebral e sobreviveu para contar - ou ouvir contar por ele. Mudou-lhe a vida. Depois do AVC. Podia não ter havido depois. Podia ter sido antes.
. em que troco o pudor pelo impulso de te desenhar a boca a chocolate negro
. em que o que me apetece escrever é tão de lágrima a espreitar, que me contenho, não vá o dilúvio trazer à tona o limite, essa zona de perigo que me balança, estou a___________ cair, há chão?
(. em que tudo o que quero é fechar os olhos e receber colo para sempre)
confesso-me adepta de uma atitude saudável, leia-se, de reserva relativamente à informação fornecida via internet, wikipédia e generalidade de sites incluídos.
apesar dissso,
leio-os, consulto, cruzo informação, ponho os conhecimentos adquiridos, espírito crítico e intuição a trabalhar (às terças, precisamente) e a algum princípio de pergunta consigo chegar.
Luís, escolhe uma de entre duas: queres teorias plausíveis ou teorias sobre-naturais? (quécomoquemdiz, as que vão para além do que a natureza consegue explicar?)
Os OVNI's, o Triângulo das Bermudas, e a Vida Depois da Morte eram os grandes mistérios da minha adolescência. Ao re-arrumar as estantes encontrei os livros, velhinhos e de folhas amarelecidas, que tanto me fizeram sonhar. E agora, 20 anos passados, há explicações para os desaparecimentos ocorrido no Triângulo das Bermudas?
Barbara Baekeland, cuja vida excessiva e sombria morte deram origem ao recém-estreado Desejos selvagens.
Soberba a actuação de Julianne Moore, bem ancorada na dos co-protagonistas, numa história verídica de uma família peculiar, em que cada um, pai, mãe e filho, se encontram e se cruzam em círculos ateados pelo fogo da personalidade devastadora da mulher e mãe que, no limite da loucura ou desespero, palavra tão vaga e nula, não aceitando a homossexualidade do filho, o tenta converter, num acto que tem tanto de incestuoso como de tentativa de salvação.
ABBA donned traditional 18th Century costumes when they first performed this song for King Carl XVI Gustaf of Sweden the night before he was married to Silvia Sommerlath on 18/06/1976. (...)
Christian's story. Full ending and original soundtrack to the film "Christian, The Lion at World's End". Directed by Bill Travers,Commentary by Virgina McKenna, founders of the Born Free Foundation. (...)
In 1969 a young Australian, John Rendall and his friend Ace Bourke, bought a small lion cub from Harrods pet department, which was then legal. 'Christian' was kept in the basement of a furniture shop on the Kings Road in Chelsea, the heart of the swinging sixties. Loved by all, the affectionate cub ate in a local restaurant, played in a nearby graveyard, but was growing fast...
A chance encounter with Bill Travers and Virginia McKenna led to a new life for Christian. He came to live in a huge enclosure and to sleep in a caravan at their Surrey home. Then in 1971 he was flown to Kenya, his ancestral home, and returned to the wild by lion-man George Adamson.
"São muitos os exemplos de inovação e excelência na medicina em Portugal.
Fomos conhecer algumas dessas histórias".
Começa assim o excelente! artigo de Nelson Marques no Expresso de 11 de Outubro/08. Permito-me destacar alguns exemplos elucidativos da excelência que existe na comunidade científica portuguesa (os textos fragmentados que a seguir selecciono são da autoria do referido jornalista).
Projecto "Hospital at home" - pneumologista João Carlos Winck. Trata-se de um novo conceito, pioneiro na Europa, de cuidados hospitalares em casa que permitiu já dar alta hospitalar a cerca de centena e meia de pacientes que sofrem de insuficiência respiratória. Tal como o austríaco, muitos encontravam-se traqueostomizados, isto é, ligados a um ventilador através de um orifício aberto na traqueia.
Investigação de translação - urologista Francisco Cruz. O projecto, que despertou já o interesse de profissionais de vários países - do Brasil, Cuba, Israel, Espanha e Itália, entre outros, chovem pedidos para a realização de visitas e estágios de aprendizagem -, é apenas um dos exemplos que contrariam o pessimismo instalado sobre o sector da saúde em Portugal. De norte a sul do país, há hospitais, médicos, empresas e investigadores que apostam na inovação para melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes. São pinceladas cor-de-rosa num quadro insistentemente pintado a negro. A urologia é um dos um dos poucos serviços hospitalares que, na sua opinião, pratica o novo conceito de investigação de translação."No fundo, é fazer a ponte entre a investigação básica e a investigação clínica, para permitir uma aplicação mais rápida nos pacientes do conhecimento que se adquire no laboratório", afirma o médico.
Bial - O principal grupo farmacêutico nacional investiu mais de 250 milhões de euros nos últimos 15 anos para conseguir lançar no mercado mundial o primeiro medicamente de raiz inteiramente portuguesa. O feito será conseguido com o Zebinix, um anti-epiléptico que ultrapassou já a última fase de ensaios clínicos, faltando apenas a aprovação das autoridades europeias e americanas para que possa chegar ao mercado, algo que está previsto para o próximo ano. Depois do Zebinix, a Bial prevê poder lançar até 2020 mais quatro ou cinco novos medicamentos, entre os quais um novo antiparkinsoniano e um novo anti-hipertensor. Para reforçar a sua aposta na procura de novas soluções terapêuticas, a empresa inaugurou em Fevereiro o seu novo departamento de investigação e desenvolvimento, que constitui o primeiro laboratório de investigação farmacêutica nacional com uma unidade de Farmacologia Humana. O investimento de seis milhões de euros num espaço com 2000 m2 e 20 camas de internamento faz da Bial a única empresa portuguesa com capacidade de realização de ensaios clínicos de Fase I, em humanos saudáveis.
Centro de Genética Clínica (CGC)- Fundado em 1983 por Purificação Tavares, o CGC foi o primeiro laboratório privado de genética do país, sendo responsável pela introdução do rastreio pré-natal. Hoje, é uma referência mundial na sua área, muito por culpa do forte investimento que tem realizado no diagnóstico de doenças raras. Foi pioneiro, por exemplo, na realização de testes de detecção da Síndrome de Alström - uma doença hereditária muito rara caracterizada pela cegueira progressiva, obesidade, diabetes, problemas auditivos e renais, entre outros -, sendo actualmente o único que efectua análises da Síndrome de Fraser e um dos dois que estuda a Síndrome de Cohen, duas outras patologias genéticas raras. Ao todo, são realizadas no CGC análises para mais de 1500 doenças, solicitadas por todos os hospitais públicos nacionais e por muitos privados, bem como por algumas dezenas de instituições estrangeiras, incluindo dos Estados Unidos, Canadá e até Arábia Saudita. O CGC encontra-se actualmente em fase de instalação em Espanha e prepara a sua expansão aos Estados Unidos, que deverá acontecer no início do próximo ano.
Serviço de Transplantação Hepática dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) - Fernando José Oliveira. Foi aqui em 1995, se realizou o primeiro transplante sequencial, ou em dominó, da história. Trata-se de um procedimento em que um dos pacientes recebe um fígado de um cadáver e doa o seu a outro paciente. Há dois anos,o serviço voltou a atrair os holofotes da comunicação social, com a realização do primeiro - e único até ao momento - transplante hepático em Portugal com dador vivo em adultos.
Hospital Egas Moniz - Serviço de neurocirurgia. Absolutamente inovador é o trabalho de Carlos Lima, um patologista e cirurgião do Hospital de Egas Moniz. Ele vem realizando, há já vários anos, um tratamento potencialmente revolucionário para os tetraplégicos, usando células da mucosa olfactiva do próprio paciente que são transplantadas na zona lesionada da espinal medula.
Cecília Arraiano, bióloga portuguesa, foi eleita esta quarta-feira, 15 de Outubro, membro vitalício da Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO). Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa e doutorada em Genética pela Universidade da Geórgia, Cecília Arraiano é responsável por um grupo de investigação que estuda o papel da maturação e degradação do ARN (ácido ribonucleico) na regulação da expressão génica. Cecília Arraiano torna-se o sétimo português a integrar a Organização, que conta entre os seus membros com 45 prémios Nobel.
A incompatibilidade de horários levou a jogadora profissional do Nuremberg a guardar as chuteiras e dedicar-se exclusivamente à profissão que mais dinheiro lhe rendia: ser actriz pornográfica. (aqui)
Microtendências As 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos
de E. Kinney Zalesne, Mark J. Penn
Sinopse Em Microtendências, o mais conhecido analista norte-americano detecta 75 pequenas mudanças que estão a transformar o mundo em que vivemos. Há cada vez mais pessoas que odeiam apanhar sol. Ou mulheres que se envolvem em relações no local de trabalho. Cada uma dessas tendências corresponde a um segmento de população definido e em crescimento, cujos desejos estão à espera de serem correspondidos. Mark J. Penn mostra quais os nichos de mercado existentes e oferece um retrato completo de uma sociedade em vertiginosa transformação. (...) publicado por vague às 17.10.082 comments
de repente rebobina-se a memória 12 exactos anos, no mapa traça-se nítido o desejo de viver e, para sempre leva-se no peito bússola afinada com amor e orientada para desbravar os silenciosos caminhos. (aprendeu até lhe ficar marcado na carne que nada é absolutamente garantido, desprendeu-se como um fruto amadurecido e entregou-se ao vento) de repente suspendeu-se o gesto, disse Cardoso Pires no De Profundis, musicando o dom da mobilidade nessa valsa lenta onde se dança uma só vez. lá dentro, quase corporizada, dança sem parar a benção da gratidão.
Para comemorar os 50 anos da visita de Maria Callas ao nosso país, a Fundação EDP e o São Carlos organizaram Maria Callas - A Exposição de Lisboa, que reúne 43 vestidos, de cena e pessoais, a sua colecção de jóias (que inclui, por exemplo, a coroa de "Norma" criada por Christian Dior) e diversos documentos, como as últimas cartas que Callas escreveu a Onassis (na altura, já comprometido com Jackie Kennedy). (...)
Novo lugar não vais achar, nem achar novos mares. Vai‑te seguir esta cidade. Ruas vais percorrer, serão as mesmas, e nos mesmos bairros hás‑de viver, nas mesmas casas ficará de neve o teu cabelo. Hás‑de ir ter sempre ao mesmo sítio, sem qualquer apelo. Para outro lugar não há navio ou caminho e estragares a vida tu neste cantinho é pois igual a nesse largo mundo a dissipares.
Dizes: “Vou para outra terra, vou para outro mar. Noutro lugar, melhor cidade há‑de haver certamente. Será malogro, está escrito, tudo o que aqui tente E - como morto - o coração sepultado aqui me jaz. Por quanto tempo há‑de ficar minh'alma em tão podre paz? Pra todo o lado olhei, em todo o lado vi Ruínas negras desta minha vida aqui, Que tantos anos eu gastei a estragar, a dissipar."
Hipatia, atendendo à minha presente e notória falta de criatividade, encara este apontamento como homenagem a um filme que fez furor há 35 anos - e sobretudo ao poderoso e muito à flor da pele Marlon Brando; ainda hoje, repara como se me distende o olhar na visão destes abençoados cinquenta anos.
A dúvida atacava-a como uma mordedura nas canelas. Em quem poderia confiar? Em quem poderia descansar o peso do mundo que carregava aos ombros? Em todo o lado, pessoas ondulavam como pequenas formigas trabalhadoras, no metro, nos autocarros cheios, nos cafés-manjedoura. Ninguém olhava ninguém nos olhos. Esperava um milagre e não acreditava em milagres. O olhar tornava-se dia a dia mais baço e errático e como uma concha recolhia-se em si mesma a cada pequena e nova (?) desatenção. Talvez eu esteja a dormir, talvez isto seja apenas um pesadelo, tenho as mãos abertas e cheias de rosas e como é que ninguém as vê. Vou deitar-me um bocadinho, deve ser isso, um sonho, daqui a pouco quando acordar na minha cama de dossel, abrirei os olhos e à minha volta estarão espalhadas as rosas que agora sangram nas minhas mãos.
Partindo do princípio de que o que abaixo se diz é mais ou menos como se diz, levanto o dedo com uma dúvida: Qual a formação que um coach tem de ter para poder conciliar os melhores conceitos do mundo profissional, da psicologia, da filosofia, do desporto e da espiritualidade? Por outro lado, a formação de base não será a psicologia? Será um psicólogo com especializações noutras áreas? Acho que é uma área de intervenção proposta é tão vasta que o bom coach tem de ter uma cultura profissional e pessoal muito grande. Hum...
...........................................Coaching é um serviço profissional, em que um cliente contracta um Coach para alcançar uma meta ou para encontrar a solução para um problema. O Coaching é uma profissão recente, que reúne os melhores conceitos do mundo profissional, da psicologia, da filosofia, do desporto e da espiritualidade. Existem mais de 30.000 coaches, em todo o mundo, a trabalhar com pessoas a nível individual e com empresas, conduzindo as pessoas a mudança e incremento da performance. O coach poderá ajudar um executivo a desenvolver um plano de negócio, ou poderá auxiliar uma pessoa a seguir um plano de exercício e emagrecimento.
...........................................De uma forma simples, o coach tem como premissa que os seres humanos possuem todos os recursos, que precisam, internamente, e que ao ajudarem os mesmos a descobrirem tais recursos, e o que realmente desejam, o coach poderá auxiliar o cliente a obter o que deseja, de uma forma mais rápida e simples. Um coach trabalha auxiliando o cliente a: Fixar e alcançar metas; Conduz o cliente a fazer mais do que faria se estivesse sozinho; Ajuda o cliente a ser objectivo e direccionado para resultados; Fornece ao cliente ferramentas, apoio e estructura para conseguir mais da “roda da vida”.
Há um bom par de anos (10, 15?) Mark Ruffalo não me dizia muito como actor e nem o achava sexy. Hoje vejo-o de outro maneira; cresceu como actor e homem e ficou muito mais sedutor. A ele, o tempo fez-lhe bem. Ou fui eu que passei a apreciar mais o miúdo. Também não é mentira que somos da mesma idade e diz-se (neste blog pelo menos) que as pessoas do nosso ano envelhecem bem. Está dito!
Pela segunda vez na vida estou de baixa. A primeira foi no ano passado aquando da luxação no ombro direito que me adiou viagem de férias; desta vez outros problemazitos e umas quedazitas e umas costelitas partidas que, no entanto! não me impedirão de sair, saia um pouco, não fique enfiada em casa, diz-me o médico. O pior é desligar do trabalho... vague, desliga! mesmo! Faz ioga, meditação, exercício, desliga!,ordena-me a consciência. E eu vou obedecer...
"Não se trata já de saber para onde vamos mas sim de perceber onde estamos: a "impossível viagem" quando o lugar não existe, quando o espaço é indefinido, quando o passado se confunde com o presente e o futuro. Só as palavras contêm e mostram o sentido. Nos não-lugares cada vez mais se cruzam os destinos irrequietos e perdidos numa experiência crua da solidão disfarçada pela aparência de uma superabundância de comunicações, afinal apenas fingidas. Neste livro, Marc Augé prossegue a sua antropologia do quotidiano explorando os não-lugares,esses espaços de anonimato que acolhem indivíduos de dia para dia mais numerosos. Propondo uma antropologia da sobremodernidade, abrem-se novas perspectivas que nos introduzem ao que se poderia designar por uma etnologia da solidão".